quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mercado de ações - Manager II

 
SUMÁRIO

1
INTRODUÇÃO

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5

2
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN)- ORIGEM
--------------------------------

6

3

MERCADO DE CAPITAIS
REFERÊNCIAS
--------------------------------

7

4

 

MERCADO DE AÇÕES – VALORES MOBILIÁRIOS

--------------------------------

8

4.1
NO MERCADO DE AÇÕES EXISTE UM TERMO.
--------------------------------

8

4.1.1
Ações
--------------------------------

8

4.1.2
Debêntures
--------------------------------

9

4.1.3
Recibos de subscrição e certificados
--------------------------------

9

4.1.4
Certificados de depósito interbancários de valores mobiliários (CDI’s)
--------------------------------

9

4.1.5

Fundos de Investimento

--------------------------------

9

4.1.5.1
Fundos de curto prazo
--------------------------------

10

4.1.5.2
Fundos Referenciados
--------------------------------

10

4.1.5.3
Fundos de Renda Fixa
--------------------------------

10

4.1.5.4
Fundos de Ações
--------------------------------

10

4.1.5.5
Fundos Cambiais
--------------------------------

11

4.1.5.6
Fundos de Dívida Externa
--------------------------------
11
4.1.5.7
Fundos Multimercado
--------------------------------
11
5
BOLSA DE VALORES – ORIGEM E FUNÇÕES
--------------------------------
12
5.1
BOLSAS DE VALORES
--------------------------------
13
5.2
ÍNDICE – IBOVESPA
--------------------------------
13
5.3
DEFINIÇÃO DE AÇÕES
--------------------------------
14
5.3.1
Espécies e forma de ações
--------------------------------
14
5.3.1.1
Ações Ordinárias
--------------------------------
15
5.3.1.2
Ações Preferenciais
--------------------------------
15
5.3.1.3
Ações Nominativas
--------------------------------
16
5.3.1.4
Ações Escriturais
--------------------------------
16
5.4
DIREITOS CONFERIDOS PELAS AÇÕES
--------------------------------
16
5.4.1
O valor da ação
--------------------------------
16
5.4.2
Os dividendos
--------------------------------
16
5.4.3
As bonificações
--------------------------------
17
5.4.4
A subscrição de novas ações
--------------------------------
17
5.5
ANÁLISE DO PREÇO DAS AÇÕES
--------------------------------
17
5.5.1
Análise Fundamentalista
--------------------------------
18
5.5.2
Análise Técnica
--------------------------------
18
5.6
MERCADO À VISTA
--------------------------------
18
5.7
LIQUIDAÇÃO
--------------------------------
18
5.8
CORRETORA
--------------------------------
19
5.9
ANÁLISE DE RISCOS
--------------------------------
19
5.10
OS INVESTIDORES
--------------------------------
20

5.10.1

Investidor x Especulador

--------------------------------
20
5.11
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA E GRAFISTA
--------------------------------
20
5.11.1
Fundamentalistas
--------------------------------
21
5.11.2
Grafistas
--------------------------------
21
5.12
COMO INVESTIR NO MERCADO DE AÇÕES
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21
5.13
CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES
--------------------------------
22

5.13.1

Cíclicas

--------------------------------
22

5.13.2

Crescimento

--------------------------------
22

5.13.3

Valor

--------------------------------
22

5.13.4

Exportadoras

--------------------------------
23

5.13.5

Consumo

--------------------------------
23
6

CONCLUSÃO

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25

REFERÊNCIAS
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26






1 INTRODUÇÃO
O mercado de ações é um ambiente público e organizado onde são negociados títulos mobiliários (ações, opções de ações etc.) sendo que as transações podem ocorrer por intermédio das bolsas de valores ou nos chamados mercados de balcão (mercados em que são comercializados títulos não negociados em bolsas, dentro das normas legais previstas em lei e regulamentos, sem coordenação de entidades privadas de auto-regulação).
Atualmente a maioria das operações no mercado acionário ocorre por intermédio das bolsas de valores. Para investir em ações é necessário que o investidor busque uma corretora com funcionários especializados em orientar a seleção dos papéis de acordo aos objetivos definidos pelo aplicador.
No Brasil, a única bolsa de valores de mercadorias e futuros em operação é a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA), com sede em São Paulo.
O mercado acionário do país é controlado por um órgão ligado ao governo federal, uma autarquia especial: a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é responsável por disciplinar, fiscalizar e promover o mercado de valores mobiliários.
 
2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) - ORIGEM
O Sistema Financeiro do Brasil foi iniciado no fim do período colonial. Em1808 foi fundado o Banco do Brasil e após a reforma institucional deu-se origem ao Conselho Monetário Nacional, ao Banco Central do Brasil, em 1964, e a regulamentação do mercado de capitais, que passaram por reformulações até a redefinição de todo o sistema e autoridades monetárias nacionais e a criação dos bancos múltiplos.
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é definido como sendo o conjunto de instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as operações relativas à circulação da moeda e do crédito.
O Sistema Financeiro Nacional é composto por um grupo de instituições financeiras públicas e privado que têm como órgão máximo o Conselho Monetário Nacional (CMN).
O Sistema Financeiro Nacional é operado pelas seguintes instituições normativas:
- Conselho Monetário Nacional (CMN): órgão deliberativo de cúpula do SFN, sendo suas principais atribuições: estabelecimento de diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regulamento das condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras; disciplina de instrumentos de política monetária e cambial, dentre outras. O CMN é constituído pelos Ministros da Fazenda, Planejamento e Presidente do Banco do Central do Brasil.
- Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): órgão máximo do Sistema Nacional de Seguros Privados, sendo responsável pelo estabelecimento de normas aplicáveis às atividades de seguros no Brasil.
- Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC): integrante da estrutura do Ministério da Previdência Social é órgão colegiado ao qual compete regular, normatizar e coordenar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).
Além dessas instituições normativas, citadas acima, o SFN e o Bacen, também é composto por entidades operativas que são os bancos múltiplos, comerciais, de investimento e desenvolvimento, caixas econômicas financeiras, sociedade de crédito imobiliário, bolsas de valores, corretoras, distribuidoras, agentes autônomos de investimento, seguradoras, leasing, factoring e consórcios.
3 MERCADO DE CAPITAIS
Antes da década de 60 os principais investimentos dos brasileiros eram em ativos reais (imóveis), evitando aplicações em títulos públicos ou privados. Algumas leis tiveram maior importância para o mercado de capitais e para a economia nacional, e foram elas que deram uma reestruturação no mercado financeiro: a Lei nº 4.537/64, que instituiu a correção monetária, através da criação da ORTN, a Lei nº 4.595/64, denominada lei da reforma bancária, que reformulou todo o sistema nacional de intermediação financeira e criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central e, principalmente, a Lei nº 4.728, de 14.04.65, primeira Lei de Mercado de Capitais, que disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento. A edição destas leis resultou em diversas modificações no mercado acionário, tais como: a reformulação da legislação sobre Bolsa de Valores, a transformação dos corretores de fundos públicos em Sociedades Corretoras, forçando a sua profissionalização, a criação dos Bancos de Investimento, a quem foi atribuída a principal tarefa de desenvolver a indústria de fundos de investimento.
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É um mercado de emprestadores e tomadores de empréstimos, sendo que o valor da remuneração dos empréstimos é chamado de juro ou, em termos percentuais, de taxa de juros.
O mercado de capitais é formado pelo conjunto de instituições e operações ocupadas com o fluxo de recursos monetários entre os agentes econômicos. É ainda constituído pelas Bolsas de Valores, Sociedades Corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
As operações no mercado de capitais usualmente são de longo prazo e podem envolver a compra de participação acionária no empreendimento e no mercado de capitais os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas (ações) ou de empréstimos feitos via mercado por empresas sem participação de intermediários bancários.
Uma empresa em fase de crescimento necessita de recursos para financiar seus projetos de expansão. O ideal seria que a empresa tivesse acumulado superávits no passado para poder financiar suas expansões com recursos próprios. Entretanto, muitas vezes esta condição não pode ser satisfeita. Outra possibilidade para a empresa manter seu programa de investimento sem se submeter ao mercado de crédito é a abertura de seu capital pela emissão de ações. Os recursos oriundos de emissão de ações são devolvidos ao investidor através da distribuição de dividendos e da retenção de lucros que, se forem adequadamente reaplicados, valorizarão o preço das ações no mercado. O mercado de ações, segmento do mercado de capitais que opera com títulos de renda variável, objetiva canalizar recursos para as empresas através do capital de risco.

4 MERCADO DE AÇÕES - VALORES MOBILIÁRIOS

O mercado financeiro é bem extenso e propicia uma gama de alternativas para você investir seu dinheiro e obter seus rendimentos.
4.1 NO MERCADO DE AÇÕES EXISTE UM TERMO CHAMADO VALORES MOBILIÁRIOS PREDOMINANTEMENTE VALORES NEGOCIADOS DENTRO DA BOLSA DE VALORES E QUE PROPORCIONAM AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS A TODOS OS INVESTIDORES.

Nele você negocia ações, contratos, debêntures e quotas de fundos de investimento.
Existem os chamados cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários, os certificados de depósito interbancários de valores mobiliários, as cotas de fundos de investimento em valores mobiliário:
 4.1.1 Ações
 Valores representativos de uma parcela da empresa onde se podem negociar contratos. São cotas de uma empresa de patrimônio aberto distribuídas a seus investidores. A compra de uma ação permite que o pequeno investidor tenha direitos sobre uma parte da empresa pela aquisição de seu valor e assim tenha direitos como, por exemplo, os “dividendos”.
 4.1.2 Debêntures
 São títulos de captação de recursos pelas empresas. Esses valores representam a dívida de médio ou longo prazo de uma determinada empresa e quem os possui tem o direito de exercer crédito contra a companhia e a seu favor. As empresas lançam debêntures para a captação de seus próprios recursos de capital.
4.1.3 Recibos de subscrição e certificados
Ou também direito de subscrição que permite ao detentor desse valor comprar uma quantidade de ações a um preço até uma data determinada. Os detentores de direitos e subscrição poderão comprar novas ações após a empresa realizar um aumento de capital.
4.1.4 Certificados de depósito interbancários de valores mobiliários (CDI’s)
 São os títulos de emissão das instituições financeiras em suas operações financeiras internas. São iguais ao CDB, mas restrita entre os bancos apenas. A função é a transferência de recursos entre os bancos para o equilíbrio dos fundos de investimento mantidos para cada instituição.

4.1.5 Fundos de Investimento

No Brasil, além da classificação estabelecida pela CVM, existe uma subclassificação feita pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID), entidade representante de instituições que atuam na gestão e administração de fundos de investimento e outros serviços relacionados ao mercado de capitais.
A classificação da CVM para os fundos mais ofertados ao público está descrita na Instrução CVM nº 409/2004.
Principais classes de fundos de investimento (regulamentados pela instrução CVM 409/04):
4.1.5.1 Fundos de curto prazo
São fundos cuja rentabilidade geralmente está associada às taxas SELIC ou CDI e considerados mais conservadores quanto ao risco, sendo compatíveis com objetivos de investimento de curto prazo, pois suas cotas são menos sensíveis às oscilações das taxas de juros. O crédito do resgate costuma se der no mesmo dia da solicitação.
4.1.5.2 Fundos Referenciados
Este tipo de fundo procura acompanhar a variação das taxas de juros, pode se beneficiar de um cenário de alta dessas taxas. Geralmente o crédito do resgate se dá no mesmo dia da solicitação.
4.1.5.3 Fundos de Renda Fixa
É o tipo de investimento que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da aplicação. O investimento pode não só ser econômico, como também pode ser um trabalho (administrativo ou manual), ou qualquer outro tipo de serviço a favor de um empreendimento ou corporação. Um exemplo de renda fixa seria o salário de um operário, ou qualquer outro tipo de trabalhador.
Em finanças, Renda Fixa pode ser o nome do tipo de rendimento obtido por um investimento em títulos do mercado financeiro (chamado de aplicação financeira no Brasil). Existe ainda a Renda Variável, proveniente da aplicação / investimento em títulos mobiliários de risco, como as ações e os fundos mútuos de ações.
4.1.5.4 Fundos de Ações
São também chamados de fundos de renda variável e devem investir, no mínimo, 67% de seu patrimônio em ações negociadas em bolsa ou mercado de balcão organizado. Alguns fundos deste tipo têm como objetivo de investimento acompanhar ou superar a variação de um índice do mercado acionário, tal como o IBOVESPA (INDICE Bolsa de Valores de São Paulo) ou o IBX (INDICE BRASIL).
4.1.5.5 Fundos Cambiais
Devem manter, no mínimo, 80% de seu patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, direta ou indiretamente (via derivativos), à variação de preços de uma moeda estrangeira, ou a uma taxa de juros denominada cupom cambial. Os mais conhecidos são os chamados Fundos Cambiais Dólar, que buscam acompanhar a variação de cotação da moeda americana.
4.1.5.6 Fundos de Dívida Externa
Devem aplicar, no mínimo, 80% de seu patrimônio em títulos brasileiros negociados no mercado internacional e podem utilizar derivativos, negociados no Brasil ou não, com o objetivo exclusivo de proteção. Os 20% restantes podem ser aplicados em outros títulos de crédito transacionados no exterior.
Os títulos componentes de sua carteira são mantidos fora do país. Para o investidor no Brasil, este fundo é uma forma ágil e de baixo custo operacional para aplicar em papéis do governo brasileiro negociados no exterior.
4.1.5.7 Fundos Multimercado
Devem apresentar política de investimento que envolva vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial, podendo investir em ativos de diferentes mercados - como renda fixa, câmbio e ações - e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.
Considerados os fundos com maior liberdade de gestão, buscam rendimento mais elevado em relação aos demais, mas também apresentam maior risco, sendo, portanto, compatíveis com objetivos de investimento que, além de procurar diversificação, tolerem uma grande exposição a riscos na expectativa de obter uma rentabilidade mais elevada.
 5 BOLSA DE VALORES – ORIGEM E FUNÇÕES
No decorrer da Idade Média, as operações financeiras resumiam-se na compra e venda de moedas e metais preciosos. Os negócios nesse período ainda eram de pequena monta, pela escassez de capital e falta de crédito. Quando a Bolsa de Valores de Amsterdã foi inaugurada em 1963, a palavra bilhão talvez não existisse. Algumas poucas iniciativas de associação de capitais movimentavam recursos financeiros. Foi somente a partir de 1964, com as leis de Reforma Bancária e do Mercado de Capitais, que as Bolsas de Valores, do Brasil, assumiram as funções básicas que possuem atualmente.
As bolsas de valores, de acordo com o disposto na Resolução nr. 2.690 de 28.01.2000, do CMN, constituem-se como associações civis, sem fins lucrativos ou sociedades anônimas, e têm objetivo social, entre outros, manter local adequado ao encontro de seus membros e à realização, entre eles, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros, pela autoridade monetária e, em especial, pela CVM. Além dessas funções básicas, as bolsas de valores propiciam liquidez às aplicações, fornecendo, concomitantemente, um preço de referência para os ativos ali negociados, por intermédio de um mercado contínuo, representado por seus pregões diários.
A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente através das corretoras os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores.
Outras funções das Bolsas de Valores, que merecem atenção, por tratar não somente dos benefícios daqueles que detêm ações, mas por todos os indivíduos da sociedade. As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as empresas levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.
As bolsas de valores além de seu papel básico de oferecer um mercado para a cotação dos títulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os serviços prestados por seus membros, facilitar a divulgação constante de informações sobre as empresas e sobre os negócios que se realizam sob seu controle, as bolsas de valores propiciam liquidez às aplicações de curto e longo prazos, por intermédio de um mercado contínuo, representado por seus pregões diários. É por meio das bolsas de valores que se pode viabilizar um importante objetivo de capitalismo moderno: o estímulo à poupança do grande público e ao investimento em empresas em expansão, que, diante deste apoio, poderão assegurar as condições para seu desenvolvimento.
5.1 BOLSAS DE VALORES
O Brasil já contou com nove bolsas de valores, mas hoje as principais são a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A BM&F se destaca entre as maiores bolsas de mercadorias e futuros do mundo e nela são negociados ativos financeiros no chamado mercado futuro de commodities agropecuárias, entre outros.
Já a Bovespa, fundada em 23 de agosto de 1890, tem uma longa história de serviços prestados ao mercado de capitais e à economia brasileira, sendo a maior bolsa da América Latina e uma das maiores do mundo, e nela são negociados principalmente as ações de companhias abertas e títulos privados de renda fixa, entre outros valores mobiliários.
Sendo que estas forças do mercado financeiro se fundiram para aumentar a captação de investimentos dinamizando todo o processo, isso em tempo atual.
5.2 ÍNDICE – IBOVESPA
O objetivo de um índice de preços de um ativo, produto ou de um conjunto de ativos, produtos é, de um modo geral, indicar o histórico de comportamento destes preços, dentro do intervalo de tempo em que eles estiverem sendo observados.
O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro, sendo sua relevância advinda do fato de o Ibovespa retratar o comportamento dos principais papéis negociados na Bovespa e também de sua tradição, pois o índice manteve a integridade de sua série histórica e não sofreu modificações metodológicas desde sua implementação, em 1968.
Explica que o índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 02/01/1968, a partir de uma aplicação hipotética. Ainda supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras, tais como os dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação.
O índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes.
5.3 DEFINIÇÃO DE AÇÕES
A ação é um título representativo da fração unitária do capital social de uma sociedade anônima ou companhia, denominação deste tipo de empresa na legislação brasileira, conferindo a seu proprietário o direito de participação nessa sociedade. Uma maneira de as empresas obterem fundos em um mercado financeiro é emitindo ou vendendo ações ao público.
Uma ação, para Bovespa é um título que implica um direito sobre os ganhos e os ativos de uma empresa. É representada pela menor parcela do capital social de uma sociedade por ações e ainda são títulos de renda variável, porque tanto os seus rendimentos quanto seu próprio valor não são previamente fixados.
O detentor de uma ação (acionista) não é um credor da empresa, mas sim um de seus proprietários e, como tal possui direito à participação nos resultados da empresa proporcionalmente ao número de ações que detém.
5.3.1 Espécies e forma de ações
As ações podem ser ordinárias, com direito a voto, ou preferenciais, com direito de preferência sobre os lucros a serem distribuídos aos acionistas, seja na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo que após o Plano Collor, todas as ações passaram a ser obrigatoriamente emitidas na forma nominativa ou escritural.
5.3.1.1 Ações Ordinárias
Conceituam as ações ordinárias como sendo aquelas que conferem ao seu titular o direito de voto na Assembleia de Acionistas e, portanto, de determinar o destino da empresa.
As ações ordinárias de uma empresa podem ser possuídas por um único indivíduo, por um grupo relativamente pequeno de pessoas, tais como uma família, ou ser propriedade de um número amplo de pessoas não relacionadas entre si e/ou investidores institucionais.
5.3.1.2 Ações Preferenciais
As ações preferências atribuem a seus titulares certas vantagens ou preferências que são:
Prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele;
Prioridade no recebimento de dividendos, de acordo com pelo menos um dos seguintes privilégios mínimos, fixados em estatuto:
a) direito de participar em uma parcela de pelo menos 25% do lucro líquido do exercício;
b) direito ao recebimento de um dividendo de pelo menos 10% maior do que o atribuído às ações ordinárias;
c) direito de receber um dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias e cumulativamente o direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle em igualdade de condições com as ações ordinárias não integrantes do bloco de controle.
Classificação das ações ordinárias e preferenciais quanto à forma de circulação em nominativas e escriturais.
 5.3.1.3 Ações Nominativas
São aquelas cujos certificados identificam seu titular, também inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas. A transferência entre titulares exige o expresso consentimento do acionista vendedor e a inscrição do acionista comprador no Livro de Transferência de Ações Nominativas;
5.3.1.4 Ações Escriturais
Não são representadas por certificados, sendo títulos mantidos em conta de depósito, em nome de seus titulares, na instituição financeira que o estatuto da empresa designar, a propriedade da ação escritural é presumida pelo registro na conta de depósito de ações. Esta modalidade de ação objetiva difundir a propriedade de ações nominativas, facilitar a circulação - proporcionada pela transferência mediante ordem à instituição financeira e registro dessa transação -, e eliminar os custos com a emissão de certificados.

5.4 DIREITOS CONFERIDOS PELAS AÇÕES
A Lei N° 6.404/76, que regulamenta o funcionamento das sociedades anônimas, confere aos acionistas a lucratividade das ações: quem possui ações lucra ao receber dividendos, bonificações, e pela valorização do preço das ações na bolsa de valores; o valor da ação o recebimento de dividendos e bonificações, e direitos de subscrição no caso de a empresa pretender aumentar seu capital pela captação de novos recursos. A seguir algumas características relevantes do mercado acionário e suas vantagens.
5.4.1 O valor da ação
Tem por base o valor do patrimônio da companhia. O preço de compra e venda da ação é dado pelo mercado, variando em função do desempenho financeiro da empresa, bem como da conjuntura econômica doméstica e internacional;
5.4.2 Os dividendos
São os ganhos referentes a parcela distribuídas do lucro líquido apurado no fim de cada exercício, na proporção de quantidades de ações possuída, os dividendos são decorrentes da distribuição de uma parcela do lucro da empresa aos acionistas, sendo pagos em dinheiro. O dividendo se constitui na renda do investimento em ações, contribuindo decisivamente para o valor da ação.
5.4.3 As bonificações
São as novas ações distribuídas por uma empresa a seus acionistas, podendo ser excepcionalmente feita em dinheiro; acontece em decorrência do aumento do capital da sociedade anônima, realizado com a incorporação de reservas ao capital da empresa, é feita uma distribuição de ações aos acionistas na forma de bonificação.
5.4.4 A subscrição de novas ações
 O acionista tem prioridade nas compras das novas ações de uma empresa, ou seja, tem o direito de preferência na subscrição, assim o acionista pode manter a mesma participação que já possui no capital total, contar com um ganho adicional dependendo das condições do lançamento e ainda pode vender esse direito a terceiro.
O investimento no mercado acionário advém da expectativa de ganhos decorrentes do rendimento das ações adquiridas e de sua valorização no mercado. "Quem compra ações, mesmo inconscientemente, especula sobre a possibilidade de rendimentos futuros, o comportamento do mercado e a possibilidade de valorização do papel”.
A avaliação do investimento em ações é explicada pelas correntes fundamentalista e técnica. Na realidade, os métodos defendidos por estas correntes de pensamento são complementares e dificilmente utiliza-se exclusivamente um dos dois métodos. É usual o emprego simultâneo destas técnicas, onde "a análise fundamentalista é adequada para a seleção daquelas ações que devem ser compradas, enquanto a análise técnica serve para determinar a ocasião em que devem ser compradas". Pela combinação destes métodos, mais precisas serão as possibilidades de maximizar ganhos e minimizar perdas em uma carteira de ações.
A hipótese admitida pela análise fundamentalista é a existência de um valor natural ou intrínseco para cada ação o valor intrínseco de uma ação como sendo aquele dado pela remuneração efetiva mais a remuneração potencial do investimento; desta forma, o valor intrínseco de uma ação está correlacionado com o desempenho da companhia emissora.
A análise técnica assume que os preços das ações apresentam tendência de movimento condicionada a uma dependência significativa dos preços observados no passado. Baseada na hipótese de que "a história se repete" essa abordagem procura explicar as oscilações dos preços dos títulos pela própria evolução desses preços no mercado, realizando previsões sobre o comportamento futuro da precificação das ações.
5.6 MERCADO À VISTA
Mercado à vista é a compra e venda de ações a preço estabelecido em pregão, onde o comprador desembolsa o valor financeiro da operação e o vendedor entrega os títulos da transação. O preço de cada papel é formado a partir da interação entre as forças de oferta e demanda durante o pregão. Isto requer a intermediação de uma corretora que utilize o sistema eletrônico mega bolsa que é o sistema eletrônico que englobou o pregão viva voz e os terminais remotos, para o cruzamento das ofertas de compra e venda. Nestas ordens incidem a taxa de corretagem pela intermediação do negócio, os emolumentos e as taxas de liquidação.
5.7 LIQUIDAÇÃO
O pagamento, recebimento e transferência das ações são realizados pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), criada em 1997. A partir da cisão da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Para operações de venda no mercado a vista as ações devem estar na conta de custódia do vendedor, para a entrega ao comprador no prazo estabelecido.
5.8 CORRETORA
As sociedades corretoras são instituições credenciadas pelo Banco Central, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pala própria Bovespa. Estão habilitadas a negociar valores mobiliários em pregão. O investidor tem liberdade para escolher a corretora de sua preferência sendo importante alguns requisitos básicos tais como:
a.            Tradição e solidez da corretora como administradora de recursos;
b.            Idoneidade da equipe administradora;
c.            Capacidade de orientar o investidor e indicar as melhores alternativas e os momentos certos para a realização dos negócios;
d.            Competência e ética para atender as necessidades dos investidores.
Para comprar e vender ações o investidor precisa abrir uma conta em uma corretora apresentando os documentos básicos, podendo ter conta em mais de uma corretora.
5.9 ANÁLISE DE RISCOS
No segmento do mercado acionário, a análise dos riscos é fundamental e imprescindível, em virtude de que com estas informações as aplicações se torna mais viáveis. Observar o mercado econômico, bem como analisar a saúde financeira das empresas que compõem uma determinada carteira de ações, faz parte de uma análise de riscos, no sentido de buscar a precaução, antes mesmo da compra.
Um fato real, e que introduz uma nova dimensão na análise de projetos de investimento, é a incerteza. Esta tem origem na impossibilidade de se controlarem os eventos futuros. Pode-se fazer previsão sobre os eventos futuros, mas não se pode determinar exatamente quando e com que intensidade eles irão ocorrer.
O risco, em seu sentido fundamental, como a possibilidade de um prejuízo financeiro ou possibilidade de que os resultados realizados possam diferir daqueles esperados. É um conceito subjetivo e pode ser definido como “probabilidade de perda” ou a possibilidade do investidor de não conseguir atingir os objetivos de investimento que todo ativo, seja uma ação, seja um contrato que embute uma taxa de juro, tem um valor pelo qual pode ser negociado no mercado e possui variação periódica, onde, quanto mais variaram o valor desse ativo, mais riscos eles contêm. Essa é uma das medidas mais eficientes de risco de uma aplicação e, no jargão do mercado, essa oscilação do retorno de cada ativo é chamada volatilidade.
5.10 OS INVESTIDORES
Os investidores são indivíduos ou instituições que aplicam recurso em busca de ganhos a médio e longo prazo, que operam nas bolsas por meio de Corretoras e distribuidoras de valores, que executam suas ordens e recebem corretagens pelo seu serviço.
Ao investir que se deve ter um objetivo em mente, como garantir recursos para a aposentadoria, compra de imóvel, educação dos filhos ou simplesmente ter uma reserva para despesas imprevisíveis (saúde, desemprego etc), pois a importância de se ter um objetivo deve-se à necessidade de estabelecer os contornos ou parâmetros do investimento, como horizonte de retorno, grau de risco, necessidade de liquidez, tributação, entre outros.
O brasileiro está mudando a forma de aplicar seu dinheiro. Nunca se falou tanto de investimento em ações ou de alternativas de aplicação em renda fixa, como Tesouro Direto, debêntures ou FDICs, que tragam uma rentabilidade mais atrativa do que as opções mais tradicionais. Os seguidos cortes na taxa Selic e o conseqüente efeito sobre o rendimento das alternativas de investimentos mais populares no Brasil (como caderneta de poupança e fundos DI e de renda fixa) são os principais fatores por trás dessa busca por novas opções de investimento.

5.10.1 Investidor x Especulador

A especulação é a negociação em mercado com o objetivo de ganho, em geral em curto prazo. Em contrapartida ao investidor, que usualmente espera o retorno em longo prazo, um especulador é aquele que este constantemente conectado a bolsa realizando operações de compra e venda de ações.
5.11 ANÁLISE FUNDAMENTALISTA E GRAFISTA
Nesta discussão de forma de avaliar potencial de ações, há duas escolas bastante distintas: a da análise fundamentalista e a da grafista que se reconfiguram de acordo a necessidade atual do mercado.
5.11.1 Fundamentalistas
Os Fundamentalistas se preocupam com os dados reais da empresa, como produtividade, modernidade da planta, livros contábeis, resultados, posição no mercado, mercado de seus produtos, inserção na economia internacional, nível de endividamento, capacidade de crescimento dadas as expectativas macroeconômicas do país entre outros. Com base então nestes dados concretos, avaliados de forma objetiva, o analista estima quando a ação deverá estar num determinado período. Geralmente investidores são fundamentalistas.
Os fundamentalistas se preocupam com avaliações onde todas devem ser quantificadas, ou seja, avaliadas em números, que devem refletir crescimento esperado e comportamento das receitas e despesas.
5.11.2 Grafistas
Os grafistas, por sua vez, avaliam o que se deve esperar de uma determinada ação a partir de seu desempenho passado, e a partir de uma suposta repetição de padrão de comportamento que ocorre com qualquer ativo financeiro. Estes analistas tomam suas decisões de compra e venda de ativos apenas olhando o comportamento dos gráficos, e, acredite, até mesmo dizem não se importar em saber qual é a ação ou qual o ativo financeiro que está sendo analisado! Especuladores geralmente são grafistas, ou seja, onde o investidor trabalha com uma posição venda / compra ganhando (ou perdendo) dinheiro em curtíssimo prazo.
Apenas o gráfico interessa, dizem estes profissionais. É algo mais impalpável de entender para a maioria dos mortais. E muitas vezes passa a imagem da profecia auto-realizável: se todos acreditam que um tipo de gráfico indica a queda de uma ação, o papel acaba caindo mesmo.
5.12 COMO INVESTIR NO MERCADO DE AÇÕES
Todo investidor busca a otimização de três aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a correr em função de obter uma maior ou menor lucratividade
5.13 CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES
As ações apresentam diferentes características, dependendo dos objetivos das empresas que representam dos setores em que estas empresas atuam e do estágio de desenvolvimento em que elas se encontram. Desta forma, podemos classificá-las em diversas categorias, e entre elas, podemos destacar: as ações cíclicas, de crescimento, de valor, as exportadoras e as de consumo.

5.13.1 Cíclicas

Determinadas empresas possuem desempenho caracterizado como cíclica, porque o preço dos seus produtos apresenta variações expressivas em função de forte aumento da demanda ou produção. Atualmente, por exemplo, o crescimento econômico da China tem gerado uma alta no preço das commodities. Esse movimento tem um reflexo direto na cotação das ações dessas empresas, que experimentam um período de altas consecutivas.

5.13.2 Crescimento

As ações de crescimento (growth stocks) são aquelas de empresas que atuam em setores que exigem constante reinvestimento de lucros, de forma a financiar a expansão dos negócios. Normalmente são empresas que estão em ciclo inicial de construção de seu negócio e todo resultado gerado é aplicado no seu crescimento. Desta forma, são empresas que pagam pequenos dividendos. Por isso, a principal forma de retorno para o investidor neste tipo de ação é por meio de valorização do preço do papel.

5.13.3 Valor

As ações de valor (value stocks) são opostas às ações de crescimento. São ações de empresas que atuam em setores maduros da economia, são líderes de seus mercados e podem estabelecer uma política agressiva de distribuição de seu lucro, sob forma de dividendos ou juros sobre capital próprio.

5.13.4 Exportadoras

As empresas exportadoras se caracterizam por ter uma forte receita em moeda estrangeira. Por isso, investimento em ações de empresas exportadoras é particularmente interessante em cenários de desvalorização cambial ou recessão no mercado interno. Por terem sua receita relacionada com a cotação de uma moeda estrangeira essas ações são consideradas um hedge (proteção) contra a alta desta moeda. Mas cuidado, pois as receitas de empresas exportadoras também dependem dos preços de seus produtos no mercado internacional, não apenas da cotação da moeda estrangeira.

5.13.5 Consumo

As ações de consumo são aquelas de empresas que se beneficiam diretamente com o aumento de renda. Ou seja, o desempenho dessas ações está ligado ao ciclo salário, emprego e renda. Assim, esses papéis sempre tendem a exibir uma valorização toda vez que houver um reaquecimento da economia, que vai provocar uma retomada dos empregos e recuperação na renda do trabalhador.
Essas ações são de empresas que estão em setores como comércio varejista, alimentos, vestuário, bens de consumo etc.
 6 CONCLUSÃO
Concluímos que, ao se tornar acionista de uma empresa a pessoa torna-se dono de parte dela passando a receber proventos resultantes de seu crescimento e lucro, vendo que a figura jurídica da empresa não se mistura com a sua pessoa (esteja você comprando ações como pessoa jurídica ou física).
Percebemos que ações é uma maneira relativamente simples e barata de empresas levantarem capital, além de entender a diferença entre ações de empresas de capital fechado e aberto, entendendo os tipos de ações disponíveis e quais benefícios, direitos e deveres cada tipo trás ao investidor, bem como as ações são negociadas entre investidores — fora e dentro de bolsa de valores — e o que são os mercados de ações. Conheceu também os principais mercados do mundo.
Indo mais fundo dissecamos como as ações chegam aos mercados de ações, o lançamento de ações em bolsa e como investir no mercado de ações, onde existem várias possibilidades, seus ganhos e custos.
Finalizando, entendemos a tabela de cotações de ações, compreendendo como anda o mercado e as forças que movem os preços das ações.





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