SUMÁRIO
|
|||
1
|
INTRODUÇÃO
|
-------------------------------- |
5
|
2
|
SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL (SFN)- ORIGEM
|
--------------------------------
|
6 |
3
|
MERCADO
DE CAPITAIS
REFERÊNCIAS
|
--------------------------------
|
7 |
4 |
MERCADO DE AÇÕES – VALORES MOBILIÁRIOS |
--------------------------------
|
8 |
4.1
|
NO
MERCADO DE AÇÕES EXISTE UM TERMO.
|
--------------------------------
|
8 |
4.1.1
|
Ações
|
--------------------------------
|
8 |
4.1.2
|
Debêntures
|
--------------------------------
|
9 |
4.1.3
|
Recibos
de subscrição e certificados
|
--------------------------------
|
9 |
4.1.4
|
Certificados de depósito interbancários de valores
mobiliários (CDI’s)
|
--------------------------------
|
9 |
4.1.5 |
Fundos de Investimento |
--------------------------------
|
9 |
4.1.5.1
|
Fundos de
curto prazo
|
--------------------------------
|
10 |
4.1.5.2
|
Fundos
Referenciados
|
--------------------------------
|
10 |
4.1.5.3
|
Fundos de
Renda Fixa
|
--------------------------------
|
10 |
4.1.5.4
|
Fundos de
Ações
|
--------------------------------
|
10 |
4.1.5.5
|
Fundos
Cambiais
|
--------------------------------
|
11 |
4.1.5.6
|
Fundos de
Dívida Externa
|
--------------------------------
|
11
|
4.1.5.7
|
Fundos
Multimercado
|
--------------------------------
|
11
|
5
|
BOLSA
DE VALORES – ORIGEM E FUNÇÕES
|
--------------------------------
|
12
|
5.1
|
BOLSAS
DE VALORES
|
--------------------------------
|
13
|
5.2
|
ÍNDICE
– IBOVESPA
|
--------------------------------
|
13
|
5.3
|
DEFINIÇÃO DE AÇÕES
|
--------------------------------
|
14
|
5.3.1
|
Espécies e forma de ações
|
--------------------------------
|
14
|
5.3.1.1
|
Ações
Ordinárias
|
--------------------------------
|
15
|
5.3.1.2
|
Ações
Preferenciais
|
--------------------------------
|
15
|
5.3.1.3
|
Ações Nominativas
|
--------------------------------
|
16
|
5.3.1.4
|
Ações Escriturais
|
--------------------------------
|
16
|
5.4
|
DIREITOS CONFERIDOS PELAS AÇÕES
|
--------------------------------
|
16
|
5.4.1
|
O valor da ação
|
--------------------------------
|
16
|
5.4.2
|
Os dividendos
|
--------------------------------
|
16
|
5.4.3
|
As bonificações
|
--------------------------------
|
17
|
5.4.4
|
A subscrição de novas
ações
|
--------------------------------
|
17
|
5.5
|
ANÁLISE DO PREÇO DAS AÇÕES
|
--------------------------------
|
17
|
5.5.1
|
Análise Fundamentalista
|
--------------------------------
|
18
|
5.5.2
|
Análise Técnica
|
--------------------------------
|
18
|
5.6
|
MERCADO À VISTA
|
--------------------------------
|
18
|
5.7
|
LIQUIDAÇÃO
|
--------------------------------
|
18
|
5.8
|
CORRETORA
|
--------------------------------
|
19
|
5.9
|
ANÁLISE
DE RISCOS
|
--------------------------------
|
19
|
5.10
|
OS
INVESTIDORES
|
--------------------------------
|
20
|
5.10.1 |
Investidor x Especulador |
--------------------------------
|
20
|
5.11
|
ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA E GRAFISTA
|
--------------------------------
|
20
|
5.11.1
|
Fundamentalistas
|
--------------------------------
|
21
|
5.11.2
|
Grafistas
|
--------------------------------
|
21
|
5.12
|
COMO
INVESTIR NO MERCADO DE AÇÕES
|
--------------------------------
|
21
|
5.13
|
CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES
|
--------------------------------
|
22
|
5.13.1 |
Cíclicas |
--------------------------------
|
22
|
5.13.2 |
Crescimento |
--------------------------------
|
22
|
5.13.3 |
Valor |
--------------------------------
|
22
|
5.13.4 |
Exportadoras |
--------------------------------
|
23
|
5.13.5 |
Consumo |
--------------------------------
|
23
|
6
|
CONCLUSÃO |
--------------------------------
|
25
|
REFERÊNCIAS
|
--------------------------------
|
26
|
1 INTRODUÇÃO
O mercado
de ações é
um ambiente público e organizado onde são negociados títulos mobiliários
(ações, opções de ações etc.) sendo que as transações podem ocorrer por
intermédio das bolsas
de valores ou
nos chamados mercados
de balcão (mercados
em que são comercializados títulos não negociados em bolsas, dentro das normas
legais previstas em lei e regulamentos, sem coordenação de entidades privadas
de auto-regulação).
Atualmente
a maioria das operações no mercado acionário ocorre por intermédio das bolsas
de valores. Para investir em ações é necessário que o investidor busque uma
corretora com funcionários especializados em orientar a seleção dos papéis de
acordo aos objetivos definidos pelo aplicador.
No Brasil,
a única bolsa de valores de mercadorias e futuros em operação é a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de
São Paulo (BM&FBOVESPA), com sede
em São Paulo.
O
mercado acionário do país é controlado por um órgão ligado ao governo federal, uma autarquia especial: a Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), que
é responsável por disciplinar, fiscalizar e promover o mercado de valores
mobiliários.
2
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) - ORIGEM
O Sistema Financeiro do Brasil foi
iniciado no fim do período colonial. Em1808 foi fundado o Banco do Brasil e
após a reforma institucional deu-se origem ao Conselho Monetário Nacional, ao
Banco Central do Brasil, em 1964, e a regulamentação do mercado de capitais,
que passaram por reformulações até a redefinição de todo o sistema e
autoridades monetárias nacionais e a criação dos bancos múltiplos.
O
Sistema Financeiro Nacional (SFN) é definido como sendo o conjunto de
instituições e órgãos que regulam, fiscalizam e executam as operações relativas
à circulação da moeda e do crédito.
O
Sistema Financeiro Nacional é composto por um grupo de instituições financeiras
públicas e privado que têm como órgão máximo o Conselho Monetário Nacional
(CMN).
O
Sistema Financeiro Nacional é operado pelas seguintes instituições normativas:
-
Conselho Monetário Nacional (CMN): órgão deliberativo de cúpula do SFN, sendo
suas principais atribuições: estabelecimento de diretrizes gerais das políticas
monetária, cambial e creditícia; regulamento das condições de constituição,
funcionamento e fiscalização das instituições financeiras; disciplina de
instrumentos de política monetária e cambial, dentre outras. O CMN é
constituído pelos Ministros da Fazenda, Planejamento e Presidente do Banco do
Central do Brasil.
-
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): órgão máximo do Sistema Nacional
de Seguros Privados, sendo responsável pelo estabelecimento de normas
aplicáveis às atividades de seguros no Brasil.
-
Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC): integrante da estrutura
do Ministério da Previdência Social é órgão colegiado ao qual compete regular,
normatizar e coordenar as atividades das entidades fechadas de previdência
complementar (fundos de pensão).
Além
dessas instituições normativas, citadas acima, o SFN e o Bacen, também é
composto por entidades operativas que são os bancos múltiplos, comerciais, de
investimento e desenvolvimento, caixas econômicas financeiras, sociedade de crédito
imobiliário, bolsas de valores, corretoras, distribuidoras, agentes autônomos
de investimento, seguradoras, leasing, factoring e consórcios.
3
MERCADO DE CAPITAIS
Antes
da década de 60 os principais investimentos dos brasileiros eram em ativos
reais (imóveis), evitando aplicações em títulos públicos ou privados. Algumas
leis tiveram maior importância para o mercado de capitais e para a economia
nacional, e foram elas que deram uma reestruturação no mercado financeiro: a
Lei nº 4.537/64, que instituiu a correção monetária, através da criação da
ORTN, a Lei nº 4.595/64, denominada lei da reforma bancária, que reformulou
todo o sistema nacional de intermediação financeira e criou o Conselho
Monetário Nacional e o Banco Central e, principalmente, a Lei nº 4.728, de
14.04.65, primeira Lei de Mercado de
Capitais, que disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para seu
desenvolvimento. A edição destas leis resultou em diversas modificações no
mercado acionário, tais como: a reformulação da legislação sobre Bolsa de
Valores, a transformação dos corretores de fundos públicos em Sociedades Corretoras,
forçando a sua profissionalização, a criação dos Bancos de Investimento, a quem
foi atribuída a principal tarefa de desenvolver a indústria de fundos de
investimento.
O
mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que
tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e
viabilizar seu processo de capitalização. É um mercado de emprestadores e
tomadores de empréstimos, sendo que o valor da remuneração dos empréstimos é
chamado de juro ou, em termos percentuais, de taxa de juros.
O
mercado de capitais é formado pelo conjunto de instituições e operações
ocupadas com o fluxo de recursos monetários entre os agentes econômicos. É
ainda constituído pelas Bolsas de Valores, Sociedades Corretoras e outras
instituições financeiras autorizadas.
As
operações no mercado de capitais usualmente são de longo prazo e podem envolver
a compra de participação acionária no empreendimento e no mercado de capitais
os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas (ações) ou de empréstimos feitos via
mercado por empresas sem participação de intermediários bancários.
Uma
empresa em fase de crescimento necessita de recursos para financiar seus
projetos de expansão. O ideal seria que a empresa tivesse acumulado superávits
no passado para poder financiar suas expansões com recursos próprios.
Entretanto, muitas vezes esta condição não pode ser satisfeita. Outra possibilidade
para a empresa manter seu programa de investimento sem se submeter ao mercado
de crédito é a abertura de seu capital pela emissão de ações. Os recursos
oriundos de emissão de ações são devolvidos ao investidor através da
distribuição de dividendos e da retenção de lucros que, se forem adequadamente
reaplicados, valorizarão o preço das ações no mercado. O mercado de ações,
segmento do mercado de capitais que opera com títulos de renda variável,
objetiva canalizar recursos para as empresas através do capital de risco.
4 MERCADO DE AÇÕES - VALORES MOBILIÁRIOS
O
mercado financeiro é bem extenso e propicia uma gama de alternativas para você
investir seu dinheiro e obter seus rendimentos.
4.1 NO MERCADO DE AÇÕES EXISTE UM
TERMO CHAMADO VALORES MOBILIÁRIOS PREDOMINANTEMENTE VALORES NEGOCIADOS DENTRO
DA BOLSA DE VALORES E QUE PROPORCIONAM AS MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS A TODOS OS
INVESTIDORES.
Nele você negocia ações, contratos,
debêntures e quotas de fundos de investimento.
Existem os chamados cupons, direitos,
recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores
mobiliários, os certificados de depósito interbancários de valores mobiliários,
as cotas de fundos de investimento em valores mobiliário:
4.1.1 Ações
Valores representativos de uma parcela
da empresa onde se podem negociar contratos. São cotas de uma empresa de
patrimônio aberto distribuídas a seus investidores. A compra de uma ação
permite que o pequeno investidor tenha direitos sobre uma parte da empresa pela
aquisição de seu valor e assim tenha direitos como, por exemplo, os
“dividendos”.
4.1.2 Debêntures
São títulos de captação de recursos
pelas empresas. Esses valores representam a dívida de médio ou longo prazo de
uma determinada empresa e quem os possui tem o direito de exercer crédito
contra a companhia e a seu favor. As empresas lançam debêntures para a captação
de seus próprios recursos de capital.
4.1.3 Recibos de subscrição e certificados
Ou
também direito de subscrição que permite ao detentor desse valor comprar uma
quantidade de ações a um preço até uma data determinada. Os detentores de
direitos e subscrição poderão comprar novas ações após a empresa realizar um
aumento de capital.
4.1.4 Certificados de depósito
interbancários de valores mobiliários (CDI’s)
São os títulos de emissão das
instituições financeiras em suas operações financeiras internas. São iguais ao
CDB, mas restrita entre os bancos apenas. A função é a transferência de
recursos entre os bancos para o equilíbrio dos fundos de investimento mantidos
para cada instituição.
4.1.5 Fundos de Investimento
No
Brasil, além da classificação estabelecida pela CVM, existe uma
subclassificação feita pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento
(ANBID), entidade representante de instituições que atuam na gestão e
administração de fundos de investimento e outros serviços relacionados ao
mercado de capitais.
A classificação da CVM para os fundos
mais ofertados ao público está descrita na Instrução CVM nº 409/2004.
Principais classes de
fundos de investimento (regulamentados pela instrução CVM 409/04):
4.1.5.1 Fundos de curto prazo
São
fundos cuja rentabilidade geralmente está associada às taxas SELIC ou CDI e
considerados mais conservadores quanto ao risco, sendo compatíveis com
objetivos de investimento de curto prazo, pois suas cotas são menos sensíveis
às oscilações das taxas de juros. O crédito do resgate costuma se der no mesmo
dia da solicitação.
4.1.5.2 Fundos Referenciados
Este tipo de fundo procura acompanhar
a variação das taxas de juros, pode se beneficiar de um cenário de alta dessas
taxas. Geralmente o crédito do resgate se dá no mesmo dia da solicitação.
4.1.5.3 Fundos de Renda Fixa
É o tipo de investimento que possui
uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no momento da
aplicação. O investimento pode não só ser econômico, como também pode ser um
trabalho (administrativo ou manual), ou qualquer outro tipo de serviço a favor
de um empreendimento ou corporação. Um exemplo de renda fixa seria o salário de
um operário, ou qualquer outro tipo de trabalhador.
Em finanças, Renda Fixa pode ser o
nome do tipo de rendimento obtido por um investimento em títulos do mercado
financeiro (chamado de aplicação financeira no Brasil). Existe ainda a Renda
Variável, proveniente da aplicação / investimento em títulos mobiliários de risco,
como as ações e os fundos mútuos de ações.
4.1.5.4 Fundos de Ações
São
também chamados de fundos de renda variável e devem investir, no mínimo, 67% de
seu patrimônio em ações negociadas em bolsa ou mercado de balcão organizado.
Alguns fundos deste tipo têm como objetivo de investimento acompanhar ou
superar a variação de um índice do mercado acionário, tal como o IBOVESPA
(INDICE Bolsa de Valores de São Paulo)
ou o IBX (INDICE BRASIL).
4.1.5.5 Fundos Cambiais
Devem manter, no mínimo, 80% de seu
patrimônio investido em ativos que sejam relacionados, direta ou indiretamente
(via derivativos), à variação de preços de uma moeda estrangeira, ou a uma taxa
de juros denominada cupom cambial. Os mais conhecidos são os chamados Fundos
Cambiais Dólar, que buscam acompanhar a variação de cotação da moeda americana.
4.1.5.6 Fundos de Dívida Externa
Devem
aplicar, no mínimo, 80% de seu patrimônio em títulos brasileiros negociados no
mercado internacional e podem utilizar derivativos, negociados no Brasil ou
não, com o objetivo exclusivo de proteção. Os 20% restantes podem ser aplicados
em outros títulos de crédito transacionados no exterior.
Os
títulos componentes de sua carteira são mantidos fora do país. Para o investidor
no Brasil, este fundo é uma forma ágil e de baixo custo operacional para
aplicar em papéis do governo brasileiro negociados no exterior.
4.1.5.7 Fundos Multimercado
Devem
apresentar política de investimento que envolva vários fatores de risco, sem o
compromisso de concentração em nenhum fator em especial, podendo investir em
ativos de diferentes mercados - como renda fixa, câmbio e ações - e utilizar
derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.
Considerados os fundos com maior liberdade
de gestão, buscam rendimento mais elevado em relação aos demais, mas também
apresentam maior risco, sendo, portanto, compatíveis com objetivos de
investimento que, além de procurar diversificação, tolerem uma grande exposição
a riscos na expectativa de obter uma rentabilidade mais elevada.
5
BOLSA DE VALORES – ORIGEM E FUNÇÕES
No decorrer da Idade Média, as
operações financeiras resumiam-se na compra e venda de moedas e metais
preciosos. Os negócios nesse período ainda eram de pequena monta, pela escassez
de capital e falta de crédito. Quando a Bolsa de Valores de Amsterdã foi
inaugurada em 1963, a
palavra bilhão talvez não existisse. Algumas poucas iniciativas de associação
de capitais movimentavam recursos financeiros. Foi somente a partir de 1964,
com as leis de Reforma Bancária e do Mercado de Capitais, que as Bolsas de
Valores, do Brasil, assumiram as funções básicas que possuem atualmente.
As
bolsas de valores, de acordo com o disposto na Resolução nr. 2.690 de
28.01.2000, do CMN, constituem-se como associações civis, sem fins lucrativos
ou sociedades anônimas, e têm objetivo social, entre outros, manter local
adequado ao encontro de seus membros e à realização, entre eles, de transações
de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e aberto,
especialmente organizado e fiscalizado por seus membros, pela autoridade
monetária e, em especial, pela CVM. Além dessas funções básicas, as bolsas de
valores propiciam liquidez às aplicações, fornecendo, concomitantemente, um
preço de referência para os ativos ali negociados, por intermédio de um mercado
contínuo, representado por seus pregões diários.
A
principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente
transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores
mobiliários. Somente através das corretoras os investidores têm acesso aos
sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses
valores.
Outras
funções das Bolsas de Valores, que merecem atenção, por tratar não somente dos
benefícios daqueles que detêm ações, mas por todos os indivíduos da sociedade.
As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as empresas levantarem
capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros
valores mobiliários, ao público investidor.
As
bolsas de valores além de seu papel básico de oferecer um mercado para a
cotação dos títulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os serviços
prestados por seus membros, facilitar a divulgação constante de informações
sobre as empresas e sobre os negócios que se realizam sob seu controle, as
bolsas de valores propiciam liquidez às aplicações de curto e longo prazos, por
intermédio de um mercado contínuo, representado por seus pregões diários. É por
meio das bolsas de valores que se pode viabilizar um importante objetivo de
capitalismo moderno: o estímulo à poupança do grande público e ao investimento
em empresas em expansão, que, diante deste apoio, poderão assegurar as
condições para seu desenvolvimento.
5.1
BOLSAS DE VALORES
O
Brasil já contou com nove bolsas de valores, mas hoje as principais são a Bolsa
de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa). A BM&F se destaca entre as maiores bolsas de mercadorias e
futuros do mundo e nela são negociados ativos financeiros no chamado mercado
futuro de commodities agropecuárias, entre outros.
Já a Bovespa, fundada em 23 de agosto
de 1890, tem uma longa história de serviços prestados ao mercado de capitais e
à economia brasileira, sendo a maior bolsa da América Latina e uma das maiores
do mundo, e nela são negociados principalmente as ações de companhias abertas e
títulos privados de renda fixa, entre outros valores mobiliários.
Sendo
que estas forças do mercado financeiro se fundiram para aumentar a captação de
investimentos dinamizando todo o processo, isso em tempo atual.
5.2
ÍNDICE – IBOVESPA
O
objetivo de um índice de preços de um ativo, produto ou de um conjunto de
ativos, produtos é, de um modo geral, indicar o histórico de comportamento
destes preços, dentro do intervalo de tempo em que eles estiverem sendo
observados.
O
Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações
do mercado de ações brasileiro, sendo sua relevância advinda do fato de o
Ibovespa retratar o comportamento dos principais papéis negociados na Bovespa e
também de sua tradição, pois o índice manteve a integridade de sua série
histórica e não sofreu modificações metodológicas desde sua implementação, em
1968.
Explica
que o índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira
teórica de ações constituída em 02/01/1968, a partir de uma aplicação
hipotética. Ainda supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional
desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da
distribuição de proventos pelas empresas emissoras, tais como os dividendos
recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e
manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação.
O
índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o
impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que
avalia o retorno total de suas ações componentes.
5.3 DEFINIÇÃO DE AÇÕES
A
ação é um título representativo da fração unitária do capital social de uma
sociedade anônima ou companhia, denominação deste tipo de empresa na legislação
brasileira, conferindo a seu proprietário o direito de participação nessa
sociedade. Uma maneira de as empresas obterem fundos em um mercado financeiro é
emitindo ou vendendo ações ao público.
Uma
ação, para Bovespa é um título que implica um direito sobre os ganhos e os
ativos de uma empresa. É representada pela menor parcela do capital social de
uma sociedade por ações e ainda são títulos de renda variável, porque tanto os
seus rendimentos quanto seu próprio valor não são previamente fixados.
O
detentor de uma ação (acionista) não é um credor da empresa, mas sim um de seus
proprietários e, como tal possui direito à participação nos resultados da
empresa proporcionalmente ao número de ações que detém.
5.3.1
Espécies e forma de ações
As
ações podem ser ordinárias, com
direito a voto, ou preferenciais,
com direito de preferência sobre os lucros a serem distribuídos aos acionistas,
seja na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio, sendo que após o
Plano Collor, todas as ações passaram a ser obrigatoriamente emitidas na forma nominativa ou escritural.
5.3.1.1
Ações Ordinárias
Conceituam
as ações ordinárias como sendo aquelas que conferem ao seu titular o direito de
voto na Assembleia de Acionistas e, portanto, de determinar o destino da
empresa.
As
ações ordinárias de uma empresa podem ser possuídas por um único indivíduo, por
um grupo relativamente pequeno de pessoas, tais como uma família, ou ser
propriedade de um número amplo de pessoas não relacionadas entre si e/ou
investidores institucionais.
5.3.1.2
Ações Preferenciais
As
ações preferências atribuem a seus titulares certas vantagens ou preferências
que são:
Prioridade
no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele;
Prioridade
no recebimento de dividendos, de acordo com pelo menos um dos seguintes
privilégios mínimos, fixados em estatuto:
a)
direito de participar em uma parcela de pelo menos 25% do lucro líquido do
exercício;
b)
direito ao recebimento de um dividendo de pelo menos 10% maior do que o
atribuído às ações ordinárias;
c)
direito de receber um dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias e
cumulativamente o direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de
controle em igualdade de condições com as ações ordinárias não integrantes do
bloco de controle.
Classificação
das ações ordinárias e preferenciais quanto à forma de circulação em
nominativas e escriturais.
5.3.1.3
Ações Nominativas
São
aquelas cujos certificados identificam seu titular, também inscrito no Livro de
Registro de Ações Nominativas. A transferência entre titulares exige o expresso
consentimento do acionista vendedor e a inscrição do acionista comprador no
Livro de Transferência de Ações Nominativas;
5.3.1.4
Ações Escriturais
Não
são representadas por certificados, sendo títulos mantidos em conta de
depósito, em nome de seus titulares, na instituição financeira que o estatuto
da empresa designar, a propriedade da ação escritural é presumida pelo registro
na conta de depósito de ações. Esta modalidade de ação objetiva difundir a
propriedade de ações nominativas, facilitar a circulação - proporcionada pela
transferência mediante ordem à instituição financeira e registro dessa
transação -, e eliminar os custos com a emissão de certificados.
5.4 DIREITOS CONFERIDOS PELAS AÇÕES
A
Lei N° 6.404/76, que regulamenta o funcionamento das sociedades anônimas,
confere aos acionistas a lucratividade das ações: quem possui ações lucra ao
receber dividendos, bonificações, e pela valorização do preço das ações na
bolsa de valores; o valor da ação o recebimento de dividendos e bonificações, e
direitos de subscrição no caso de a empresa pretender aumentar seu capital pela
captação de novos recursos. A seguir algumas
características relevantes do mercado acionário e suas vantagens.
5.4.1 O valor da ação
Tem
por base o valor do patrimônio da companhia. O preço de compra e venda da ação
é dado pelo mercado, variando em função do desempenho financeiro da empresa,
bem como da conjuntura econômica doméstica e internacional;
5.4.2 Os dividendos
São
os ganhos referentes a parcela distribuídas do lucro líquido apurado no fim de
cada exercício, na proporção de quantidades de ações possuída, os dividendos
são decorrentes da distribuição de uma parcela do lucro da empresa aos
acionistas, sendo pagos em
dinheiro. O dividendo se constitui na renda do investimento
em ações, contribuindo decisivamente para o valor da ação.
5.4.3 As bonificações
São
as novas ações distribuídas por uma empresa a seus acionistas, podendo ser excepcionalmente
feita em dinheiro; acontece em decorrência do aumento do capital da sociedade
anônima, realizado com a incorporação de reservas ao capital da empresa, é
feita uma distribuição de ações aos acionistas na forma de bonificação.
5.4.4 A subscrição de
novas ações
O acionista tem prioridade nas compras
das novas ações de uma empresa, ou seja, tem o direito de preferência na
subscrição, assim o acionista pode manter a mesma participação que já possui no
capital total, contar com um ganho adicional dependendo das condições do
lançamento e ainda pode vender esse direito a terceiro.
O
investimento no mercado acionário advém da expectativa de ganhos decorrentes do
rendimento das ações adquiridas e de sua valorização no mercado. "Quem
compra ações, mesmo inconscientemente, especula sobre a possibilidade de
rendimentos futuros, o comportamento do mercado e a possibilidade de
valorização do papel”.
A
avaliação do investimento em ações é explicada pelas correntes fundamentalista
e técnica. Na realidade, os métodos defendidos por estas correntes de
pensamento são complementares e dificilmente utiliza-se exclusivamente um dos
dois métodos. É usual o emprego simultâneo destas técnicas, onde "a
análise fundamentalista é adequada para a seleção daquelas ações que devem ser
compradas, enquanto a análise técnica serve para determinar a ocasião em que
devem ser compradas". Pela combinação destes métodos, mais precisas
serão as possibilidades de maximizar ganhos e minimizar perdas em uma carteira
de ações.
A
hipótese admitida pela análise fundamentalista é a existência de um valor
natural ou intrínseco para cada ação o valor intrínseco de uma ação como sendo
aquele dado pela remuneração efetiva mais a remuneração potencial do
investimento; desta forma, o valor intrínseco de uma ação está correlacionado
com o desempenho da companhia emissora.
A
análise técnica assume que os preços das ações apresentam tendência de
movimento condicionada a uma dependência significativa dos preços observados no
passado. Baseada na hipótese de que "a história se repete"
essa abordagem procura explicar as oscilações dos preços dos títulos pela
própria evolução desses preços no mercado, realizando previsões sobre o
comportamento futuro da precificação das ações.
5.6 MERCADO À VISTA
Mercado à vista é a compra e venda de
ações a preço estabelecido em pregão, onde o comprador desembolsa o valor
financeiro da operação e o vendedor entrega os títulos da transação. O preço de
cada papel é formado a partir da interação entre as forças de oferta e demanda
durante o pregão. Isto requer a intermediação de uma corretora que utilize o
sistema eletrônico mega bolsa que é o sistema eletrônico que englobou o pregão
viva voz e os terminais remotos, para o cruzamento das ofertas de compra e
venda. Nestas ordens incidem a taxa de corretagem pela intermediação do
negócio, os emolumentos e as taxas de liquidação.
5.7 LIQUIDAÇÃO
O pagamento, recebimento e
transferência das ações são realizados pela Companhia Brasileira de Liquidação
e Custódia (CBLC), criada em 1997.
A partir da cisão da Bolsa de Valores de São Paulo
(BOVESPA). Para operações de venda no mercado a vista as ações devem estar na
conta de custódia do vendedor, para a entrega ao comprador no prazo
estabelecido.
5.8 CORRETORA
As
sociedades corretoras são instituições credenciadas pelo Banco Central, pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pala própria Bovespa. Estão habilitadas
a negociar valores mobiliários em
pregão. O investidor tem liberdade para escolher a corretora
de sua preferência sendo importante alguns requisitos básicos tais como:
a.
Tradição
e solidez da corretora como administradora de recursos;
b.
Idoneidade
da equipe administradora;
c.
Capacidade
de orientar o investidor e indicar as melhores alternativas e os momentos
certos para a realização dos negócios;
d.
Competência
e ética para atender as necessidades dos investidores.
Para
comprar e vender ações o investidor precisa abrir uma conta em uma corretora
apresentando os documentos básicos, podendo ter conta em mais de uma corretora.
5.9
ANÁLISE DE RISCOS
No
segmento do mercado acionário, a análise dos riscos é fundamental e
imprescindível, em virtude de que com estas informações as aplicações se torna
mais viáveis. Observar o mercado econômico, bem como analisar a saúde
financeira das empresas que compõem uma determinada carteira de ações, faz
parte de uma análise de riscos, no sentido de buscar a precaução, antes mesmo
da compra.
Um
fato real, e que introduz uma nova dimensão na análise de projetos de
investimento, é a incerteza. Esta tem origem na impossibilidade de se
controlarem os eventos futuros. Pode-se fazer previsão sobre os eventos
futuros, mas não se pode determinar exatamente quando e com que intensidade
eles irão ocorrer.
O
risco, em seu sentido fundamental, como a possibilidade de um prejuízo
financeiro ou possibilidade de que os resultados realizados possam diferir
daqueles esperados. É um conceito subjetivo e pode ser definido como
“probabilidade de perda” ou a possibilidade do investidor de não conseguir
atingir os objetivos de investimento que todo ativo, seja uma ação, seja um
contrato que embute uma taxa de juro, tem um valor pelo qual pode ser negociado
no mercado e possui variação periódica, onde, quanto mais variaram o valor
desse ativo, mais riscos eles contêm. Essa é uma das medidas mais eficientes de
risco de uma aplicação e, no jargão do mercado, essa oscilação do retorno de
cada ativo é chamada volatilidade.
5.10
OS INVESTIDORES
Os investidores são indivíduos ou
instituições que aplicam recurso em busca de ganhos a médio e longo prazo, que
operam nas bolsas por meio de Corretoras e distribuidoras de valores, que
executam suas ordens e recebem corretagens pelo seu serviço.
Ao
investir que se deve ter um objetivo em mente, como garantir recursos para a
aposentadoria, compra de imóvel, educação dos filhos ou simplesmente ter uma
reserva para despesas imprevisíveis (saúde, desemprego etc), pois a importância
de se ter um objetivo deve-se à necessidade de estabelecer os contornos ou
parâmetros do investimento, como horizonte de retorno, grau de risco,
necessidade de liquidez, tributação, entre outros.
O
brasileiro está mudando a forma de aplicar seu dinheiro. Nunca se falou tanto
de investimento em ações ou de alternativas de aplicação em renda fixa, como
Tesouro Direto, debêntures ou FDICs, que tragam uma rentabilidade mais atrativa
do que as opções mais tradicionais. Os seguidos cortes na taxa Selic e o
conseqüente efeito sobre o rendimento das alternativas de investimentos mais
populares no Brasil (como caderneta de poupança e fundos DI e de renda fixa)
são os principais fatores por trás dessa busca por novas opções de
investimento.
5.10.1 Investidor x Especulador
A
especulação é a negociação em mercado com o objetivo de ganho, em geral em
curto prazo. Em contrapartida ao investidor, que usualmente espera o retorno em
longo prazo, um especulador é aquele que este constantemente conectado a bolsa
realizando operações de compra e venda de ações.
5.11 ANÁLISE
FUNDAMENTALISTA E GRAFISTA
Nesta
discussão de forma de avaliar potencial de ações, há duas escolas bastante
distintas: a da análise fundamentalista e a da grafista que se reconfiguram de
acordo a necessidade atual do mercado.
5.11.1 Fundamentalistas
Os
Fundamentalistas se preocupam com os dados reais da empresa, como
produtividade, modernidade da planta, livros contábeis, resultados, posição no
mercado, mercado de seus produtos, inserção na economia internacional, nível de
endividamento, capacidade de crescimento dadas as expectativas macroeconômicas
do país entre outros. Com base então nestes dados concretos, avaliados de forma
objetiva, o analista estima quando a ação deverá estar num determinado período.
Geralmente investidores são fundamentalistas.
Os
fundamentalistas se preocupam com avaliações onde todas devem ser
quantificadas, ou seja, avaliadas em números, que devem refletir crescimento
esperado e comportamento das receitas e despesas.
5.11.2 Grafistas
Os
grafistas, por sua vez, avaliam o que se deve esperar de uma determinada ação a
partir de seu desempenho passado, e a partir de uma suposta repetição de padrão
de comportamento que ocorre com qualquer ativo financeiro. Estes analistas
tomam suas decisões de compra e venda de ativos apenas olhando o comportamento
dos gráficos, e, acredite, até mesmo dizem não se importar em saber qual é a
ação ou qual o ativo financeiro que está sendo analisado! Especuladores
geralmente são grafistas, ou seja, onde o investidor trabalha com uma posição venda
/ compra ganhando (ou perdendo) dinheiro em curtíssimo prazo.
Apenas
o gráfico interessa, dizem estes profissionais. É algo mais impalpável de
entender para a maioria dos mortais. E muitas vezes passa a imagem da profecia
auto-realizável: se todos acreditam que um tipo de gráfico indica a queda de
uma ação, o papel acaba caindo mesmo.
5.12
COMO INVESTIR NO MERCADO DE AÇÕES
Todo
investidor busca a otimização de três aspectos básicos em um investimento:
retorno, prazo e proteção. Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua
rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente
relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está
disposto a correr em função de obter uma maior ou menor lucratividade
5.13 CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES
As
ações apresentam diferentes características, dependendo dos objetivos das
empresas que representam dos setores em que estas empresas atuam e do estágio
de desenvolvimento em que elas se encontram. Desta forma, podemos
classificá-las em diversas categorias, e entre elas, podemos destacar: as ações
cíclicas, de crescimento, de valor, as exportadoras e as de consumo.
5.13.1 Cíclicas
Determinadas empresas possuem
desempenho caracterizado como cíclica, porque o preço dos seus produtos
apresenta variações expressivas em função de forte aumento da demanda ou
produção. Atualmente, por exemplo, o crescimento econômico da China tem gerado
uma alta no preço das commodities. Esse movimento tem um reflexo direto na
cotação das ações dessas empresas, que experimentam um período de altas consecutivas.
5.13.2 Crescimento
As
ações de crescimento (growth
stocks) são aquelas de empresas que atuam em setores que exigem
constante reinvestimento de lucros, de forma a financiar a expansão dos
negócios. Normalmente são empresas que estão em ciclo inicial de construção de
seu negócio e todo resultado gerado é aplicado no seu crescimento. Desta forma,
são empresas que pagam pequenos dividendos. Por isso, a principal forma de
retorno para o investidor neste tipo de ação é por meio de valorização do preço
do papel.
5.13.3 Valor
As
ações de valor (value stocks) são opostas às ações de crescimento. São ações de
empresas que atuam em setores maduros da economia, são líderes de seus mercados
e podem estabelecer uma política agressiva de distribuição de seu lucro, sob
forma de dividendos
ou juros sobre capital
próprio.
5.13.4 Exportadoras
As
empresas exportadoras se caracterizam por ter uma forte receita em moeda
estrangeira. Por isso, investimento em ações de empresas exportadoras é
particularmente interessante em cenários de desvalorização cambial ou recessão
no mercado interno. Por terem sua receita relacionada com a cotação de
uma moeda estrangeira essas ações são consideradas um hedge (proteção)
contra a alta desta moeda. Mas cuidado, pois as receitas de empresas
exportadoras também dependem dos preços de seus produtos no mercado
internacional, não apenas da cotação da moeda estrangeira.
5.13.5 Consumo
As
ações de consumo são aquelas de empresas que se beneficiam diretamente com o
aumento de renda. Ou seja, o desempenho dessas ações está ligado ao ciclo
salário, emprego e renda. Assim, esses papéis sempre tendem a exibir uma
valorização toda vez que houver um reaquecimento da economia, que vai provocar
uma retomada dos empregos e recuperação na renda do trabalhador.
Essas
ações são de empresas que estão em setores como comércio varejista, alimentos,
vestuário, bens de consumo etc.
6 CONCLUSÃO
Concluímos
que, ao se tornar acionista de uma empresa a pessoa torna-se dono de parte dela
passando a receber proventos resultantes de seu crescimento e lucro, vendo que
a figura jurídica da empresa não se mistura com a sua pessoa (esteja você
comprando ações como pessoa jurídica ou física).
Percebemos
que ações é uma maneira relativamente simples e barata de empresas levantarem
capital, além de entender a diferença entre ações de empresas de capital
fechado e aberto, entendendo os tipos de ações disponíveis e quais benefícios,
direitos e deveres cada tipo trás ao investidor, bem como as ações são
negociadas entre investidores — fora e dentro de bolsa de valores — e o que são
os mercados de ações. Conheceu também os principais mercados do mundo.
Indo
mais fundo dissecamos como as ações chegam aos mercados de ações, o lançamento
de ações em bolsa e como investir no mercado de ações, onde existem várias
possibilidades, seus ganhos e custos.
Finalizando,
entendemos a tabela de cotações de ações, compreendendo como anda o mercado e
as forças que movem os preços das ações.
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