quinta-feira, 21 de junho de 2012

Mercado de opções - Manager I


 

MERCADO DE OPÇÕES 

SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO

5

2

MERCADOS DERIVATIVOS

7

2.1

MERCADOS DE DERIVATIVOS: CONCEITOS BÁSICOS

7

2.2

TIPOS DE MERCADOS DE DERIVATIVOS

7

2.2.1

Mercado a termo

8

2.2.2

Mercado futuro

8

2.2.3

Mercado de Opções

8

2.2.4

Mercado de swap

9

2.3

CLASSIFICAÇÃO DOS DERIVATIVOS

9

2.3.1

Hedge (proteção)

9

2.3.2

Alavancagem

10

2.3.3

Especulação

10

2.3.4

Arbitragem

10

2.4

PARTICIPANTES DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS

10

2.4.1

Hedger

11

2.4.2

Especulador 

11

2.4.3

Arbitrador 

11

2.5

PRINCIPAIS FUNÇÕES DO MERCADO DE DERIVATIVOS

12

2.6

VANTAGENS DO MERCADO DE DERIVATIVOS

12

2.7

DIFERENÇA ENTRE DERIVATIVOS NÃOPADRONIZADOS E PADRONIZADOS

12

3

MERCADO DE OPÇÕES

13

3.1

PREÇO DE EXERCÍCIO E DATA DE EXERCÍCIO


14

3.2

MODALIDADES E TIPOS DE OPÇÕES

14

3.2.1

Opções de Compra

15

3.2.2

Opções de Venda

15

3.3

OPÇÕES TENDO COMO OBJETO AÇÕES

16

3.4

O MERCADO DE OPÇÕES EM BOLSA DE VALORES

16

3.5

COMO OPERAR OPÇÕES

17

3.6

SELECIONANDO OPÇÕES

18

3. 7

NEGOCIANDO OPÇÕES

18

3.8

PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES – COMO SÃO FORMADOS OS PREÇOS DAS OPÇÕES

19

3.9

LANÇAMENTO DE OPÇÕES

20

3.9.1

Lançamento de Opções Coberto por Ações

21

3.9.2

Lançamento de Opções Coberto por Opções

21

3.9.3

Lançamento Descoberto de Opções

22

4

CONCLUSÃO

23

 

REFERÊNCIAS

24

 1 INTRODUÇÃO
O preço e o retorno de qualquer instrumento financeiro estão sujeitos a flutuações imprevisíveis. Nesse sentido, as opções são instrumentos de gerenciamento de risco (servem para adaptar o risco às expectativas e à capacidade financeira do investidor), e podem ser usadas para limitar o risco dos portfólios em caso de mudança inesperada no preço das ações.
Além disso, o mercado de opções oferece outras vantagens, tais como a possibilidade de alavancagem dos investimentos (aumento do retorno potencial sobre um investimento sem aumentar o montante do capital investido), menores custos de transação (em comparação, por exemplo, com o investimento em ações), indicação da volatilidade do preço das ações, flexibilidade na montagem de estratégias de investimento.
Contudo, o mercado de opções apresenta alguns riscos dos quais os investidores devem estar conscientes (apresentados abaixo). Por exemplo, a alavancagem significativa proporcionada pelas opções pode gerar ganhos substanciais sobre uma pequena quantia do capital investido, mas também grandes prejuízos.
Além desses riscos específicos, o investidor em opções está igualmente sujeito às forças mais gerais que regem a oferta e a demanda, e aos riscos associados ao ativo-objeto compra) ou vender (opção de venda) o objeto de negociação, até ou em determinada data, por preço previamente estipulado. A outra parte, em contrapartida, assume o dever de vender (opção de compra) ou comprar (opção de venda) tal objeto de negociação, que são contratos padronizados representativos de um ativo financeiro ou de um Mercado de Opções é o mercado em que são negociados direitos de compra ou venda de um lote de ações, com preços e prazos de exercício preestabelecidos.
Esse mercado foi criado com o objetivo básico de oferecer um mecanismo de proteção ao mercado de ações contra possíveis perdas. Uma vez que os preços e retornos dos instrumentos financeiros estão sujeitos a flutuações imprevisíveis, as opções podem ser usadas para adaptar o risco às expectativas e metas do investidor. Os participantes do mercado que usam opções para limitar os riscos de oscilação de preços (operações de "hedge") são conhecidos como "hedgers". Entretanto, o mercado também precisa de participantes que estejam dispostos a assumir o risco: estes são chamados "especuladores".
As opções permitem que o investidor "alavanque" sua posição, aumentando o retorno potencial sobre um investimento sem aumentar o montante do capital investido, pois o capital investido inicialmente para comprar uma opção é relativamente pequeno em comparação com o ganho.
Contudo, quando dois investidores se comprometem em uma operação a ser realizada no futuro, os riscos são evidentes. Um dos investidores pode tentar cancelar a operação ou simplesmente pode não ser capaz de honrá-la financeiramente. Por esse motivo, todo capital aplicado em opções pode ser perdido, e o investidor (comprador) deve estar ciente desse risco. Por sua vez, o lançador de uma opção deve ter capacidade financeira para cobrir eventuais prejuízos potencialmente vultosos, bem como dispor de garantias suficientes para atende às exigências de margem.
 2 MERCADOS DERIVATIVOS
2.1 MERCADOS DE DERIVATIVOS: CONCEITOS BÁSICOS
Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal como o preço de um outro ativo (e.g. uma ação ou commodity), a inflação acumulada no período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro ativo, denominado ativo-objeto.
O mercado de derivativos tem como principal função disponibilizar ferramentas para o gerenciamento de riscos, ou seja, transferência de riscos inerentes aos ativos nos quais são baseados entre as partes contratantes.
No início do desenvolvimento dos mercados financeiros, os derivativos foram criados como forma de proteger os agentes econômicos (produtores ou comerciantes) contra os riscos decorrentes de flutuações de preços, durante períodos de escassez ou superprodução do produto negociado.
Atualmente, no entanto, a ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter um ganho financeiro nas operações de forma a compensar perdas em outras atividades econômicas. Desvalorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são exemplos de situações que já ocorreram na economia, nas quais os prejuízos foram reduzidos ou até se transformaram em ganhos para os agentes econômicos que protegeram os seus investimentos realizando operações com derivativos.
2.2 TIPOS DE MERCADOS DE DERIVATIVOS
São quatro: a termo, futuro, de opções e de swap. Alguns analistas não consideram os swaps uma modalidade de derivativo devido a sua semelhança com o mercado a termo.

2.2.1 Mercado a termo
Como comprador ou vendedor do contrato a termo, você se compromete a comprar ou vender certa quantidade de um bem (mercadoria ou ativo financeiro) por um preço fixado, ainda na data de realização do negócio, para liquidação em data futura. Os contratos a termo somente são liquidados integralmente no vencimento. Podem ser negociados em bolsa e no mercado de balcão.
2.2.2 Mercado futuro
Devese entender o mercado futuro como uma evolução do mercado a termo. Você se Compromete a comprar ou vender certa quantidade de um bem (mercadoria ou ativo financeiro) por um preço estipulado para a liquidação em data futura.
A definição é semelhante, tendo como principal diferença a liquidação de seus compromissos somente na data de vencimento, no caso do mercado a termo. Já no mercado futuro, os compromissos são ajustados financeiramente às expectativas do mercado referentes ao preço futuro daquele bem, por meio do ajuste diário (mecanismo que apura perdas e ganhos). Além disso, os contratos futuros são negociados somente em bolsas.
2.2.3 Mercado de Opções
O Mercado de Opções é o mercado em que são negociados direitos de compra ou venda de um lote de ações, com preços e prazos de exercício preestabelecidos.
Esse mercado foi criado com o objetivo básico de oferecer um mecanismo de proteção ao mercado de ações contra possíveis perdas. Uma vez que os preços e retornos dos instrumentos financeiros estão sujeitos a flutuações imprevisíveis, as opções podem ser usadas para adaptar o risco às expectativas e metas do investidor. Os participantes do mercado que usam opções para limitar os riscos de oscilação de preços (operações de "hedge") são conhecidos como "hedgers". Entretanto, o mercado também precisa de participantes que estejam dispostos a assumir o risco: estes são chamados "especuladores".
As opções permitem que o investidor "alavanque" sua posição, aumentando o retorno potencial sobre um investimento sem aumentar o montante do capital investido, pois o capital investido inicialmente para comprar uma opção é relativamente pequeno em comparação com o ganho.
 2.2.4 Mercado de swap
 No mercado de swap, negocia-se a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros). Pode-se definir o contrato de swap como um acordo, entre duas partes, que estabelecem a troca de fluxo de caixa tendo como base a comparação da rentabilidade entre dois bens. Por exemplo: swap de ouro x taxa prefixada. Se, no vencimento do contrato, a valorização do ouro for inferior à taxa prefixada negociada entre as partes, receberá a diferença a parte que comprou taxa prefixada e vendeu ouro. Se a rentabilidade do ouro for superior à taxa prefixada, receberá a diferença a parte que comprou ouro e vendeu taxa prefixada. Você deve observar que a operação de swap é muito semelhante à operação a termo, uma vez que sua liquidação ocorre integralmente no vencimento.
 2.3 CLASSIFICAÇÃO DOS DERIVATIVOS
 Existem três principais categorias diferentes:
Derivativos agropecuários: têm como ativo-objeto commodities agrícolas, como café, boi, milho, soja e outros.
Derivativos financeiros: têm seu valor de mercado referenciado em alguma taxa ou índice financeiro, como taxa de juro, taxa de inflação, taxa de câmbio, índice de ações e outros.
Derivativos de energia e climáticos: têm como objeto de negociação energia elétrica, gás natural, créditos de carbono e outros.
Os derivativos são operados no mercado financeiro com quatro principais finalidades:
2.3.1 Hedge (proteção)
Proteger o participante do mercado físico de um bem ou ativo contra variações adversas de taxas, moedas ou preços. Equivale a ter uma posição em mercado de derivativos oposta à posição assumida no mercado a vista, para minimizar o risco de perda financeira decorrente de alteração adversa de preços.
2.3.2 Alavancagem
Dizse que os derivativos têm grande poder de alavancagem, já que a negociação com esses instrumentos exige menos capital do que a compra do ativo a vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos a seus investimentos, você pode aumentar a rentabilidade total destes a um custo mais barato.
2.3.3 Especulação
Tomar uma posição no mercado futuro ou de opções sem uma posição correspondente no Mercado a vista. Nesse caso, o objetivo é operar a tendência de preços do mercado.
2.3.4 Arbitragem
Tirar proveito da diferença de preços de um mesmo produto/ativo negociado em mercados diferentes. O objetivo é aproveitar as discrepâncias no processo de formação de preços dos diversos ativos e mercadorias e entre vencimentos.
2.4 PARTICIPANTES DOS MERCADOS DE DERIVATIVOS
Diante da dinâmica existente no mercado de derivativos, os agentes econômicos podem se posicionar de acordo com sua análise de cenário para aquele ativo-objeto, ou até mesmo aproveitar oscilações em outros mercados. O desenvolvimento do mercado de bolsas de valores e derivativos como forma de financiamento de empresas, forçou a especialização de seus participantes, de acordo com sua atuação nesse mercado.
É importante entender que a existência e a atuação dos três participantes são imprescindíveis para o sucesso do mercado de derivativos. As funções de uns complementam as de outros em uma relação ativa e permanente. Somente isso garante um mercado de derivativos forte e líquido.
Esses participantes podem ser identificados numa das seguintes categorias:
2.4.1 Hedger (protetor)
 É a pessoa ou empresa que deseja proteger-se contra variações de preços, taxas ou índices. Para isso, o hedger utiliza-se de instrumentos financeiros de derivativos para assegurar o preço futuro de seu produto ou taxa. O caso mais corriqueiro é a do produtor de commodity (soja, por exemplo), que deseja assegurar antecipadamente o preço de seu produto após a colheita. Para isso irá efetuar um contrato a termo ou comprará uma opção de venda. O hedger pode, igualmente, procurar proteção contra a elevação das taxas de juros pós-fixada contratada na aquisição de financiamento, ou assegurar a taxa de câmbio que incidirá, no recebimento, sobre seus produtos exportados.
2.4.2 Especulador 
É a pessoa ou empresa que, não estando ligada a atividade relacionada ao bem contratado, assume o risco de variações de preços, visando a obtenção de lucro. E, portanto, um elemento fundamental para que o hedger possa efetuar sua operação, dando liquidez aos contratos. (Ao operar no mercado de derivativos, o especulador antecipa expectativas de preços, contribuindo para a sua formação futura e dando-lhe maior transparência). E do senso comum, no entanto, a identificação do especulador com a manipulação de preços e com a atitude a ética. Julga-se o especulador como um apostador, que gosta de riscos e que aposta sempre na derrocada da contraparte. Na verdade, o risco e inerente a toda atividade econômica.
2.4.3 Arbitrador 
É a pessoa ou empresa que opera em vários mercados simultaneamente com o intuito de obter lucros em distorções momentâneas de preços. A distorção pode ocorrer tanto no mercado à vista quanto entre o mercado a vista e o futuro. Dessa forma, o arbitrador passa a ser responsável pela eliminação de distorções do mercado, efetuando um importante trabalho de equalização.
O arbitrador é o participante que tem como meta o lucro, mas não assume nenhum risco. Sua atividade consiste em buscar distorções de preços entre mercados e tirar proveito dessa diferença ou da expectativa futura dessa diferença.
2.5 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO MERCADO DE DERIVATIVOS
a.            Dar transparência/visibilidade na formação de preços dos ativos e commodities;
b.            Permitir transferências de risco de preços;
c.            Possibilidade de alavancagem de preços;
d.            Possibilidade de definição do custo futuro do dinheiro na formação das taxas de juros.
2.6 VANTAGENS DO MERCADO DE DERIVATIVOS
a.            Divulgação dos preços das mercadorias;
b.            Disseminação de estatísticas;
c.            Garantia de preços futuros;
d.            Criar defesas contra variações adversas;
e.            Estimular a liquidez do mercado;
f.             Atração do capital de risco;
g.            Melhor gerenciamento do risco;
h.           Realizações de grandes negócios com pouco capital e com risco conhecido
2.7 DIFERENÇA ENTRE DERIVATIVOS NÃOPADRONIZADOS E PADRONIZADOS
Os contratos negociados em balcão, cujas especificações (como preços, quantidades, cotações e locais de entrega) são determinadas diretamente entre as partes contratantes, não são intercambiáveis.
Dificilmente o participante conseguirá transferir sua obrigação a outro porque esse contrato foi negociado para satisfazer às necessidades dos participantes que o celebraram, de modo que as partes ficam amarradas umas às outras até a data de vencimento do contrato.
Já os contratos padronizados e negociados em bolsa são muito líquidos porque, sendo uniformes, atendem às necessidades de todos os participantes do mercado. Tais contratos são intercambiáveis, isto é, podem ser repassados a outros participantes a qualquer momento.
3 MERCADO DE OPÇÕES
É o mercado onde se negociam opções que são instrumentos financeiros utilizados no mercado financeiro. Uma opção confere, ao titular, o direito (e não obrigação) de comprar ou de vender um determinado ativo (ação, título ou bem qualquer) por um valor determinado.
Opções são contratos entre compradores e vendedores – contratos que dão a compradores/vendedores direitos, mas não a obrigação, de comprar/vender o ativo relacionado, em uma data futura.
Uma opção, como o próprio nome diz, é de exercício opcional, ela só dá direitos a seu possuidor. O emissor ou lançador de opções, por outro lado, assume a obrigação de honrar o prometido pelo papel. Por conta disso, uma opção tem custo adicional, pago pelo possuidor.
Este mercado difere dos anteriores por conferir apenas direitos para o comprador e obrigações para o vendedor de opções, ao contrário dos mercados a termo e futuros. Dá a seu titular, um direito sobre algo, mas não uma obrigação, e a seu vendedor, uma obrigação futura, caso solicitado pelo comprador da opção. Assim, as operações com opções envolvem um titular e um lançador. Além desses termos, existem outros típicos dessas operações, citados a seguir:
a.            Titular - comprador da opção, que adquire o direito vinculado a ela;
b.            Lançador - vendedor da opção, que se obriga a cumprir o direito cedido ao titular, se por ele exigido;
c.            Prêmio - preço pago pelo titular ao lançador, decorrente do direito cedido;
d.            Opção de compra (Call) - opção que fornece ao titular o direito de comprar o ativo objeto da transação, a um preço predeterminado até certa data (no Brasil, só se pode exercer o direito na data de vencimento);
e.            Opção de venda (Put) - opção que fornece ao titular o direito de vender o ativo, objeto da transação, a um preço predeterminado até certa data (no Brasil, só se pode exercer o direito na data de vencimento);
f.             Preço de exercício - preço combinado para a comera ou venda do ativo objeto da transação;
g.            Data de exercício - data até a qual deve ser exercido o direito cedido pela opção;
h.           Opções Americanas - podem ser exercidas a qualquer tempo;
i.             Opções Europeias - somente podem ser exercidas no vencimento;
j.             Série de opção - identifica o tipo de opção (compra/venda), o objeto da transação, a data de vencimento e o preço de exercício, Significa, portanto, uma padronização, identificando por um nome de série, todas as opções de mesmas características.

3.1 PREÇO DE EXERCÍCIO E DATA DE EXERCÍCIO

O preço pré-determinado de uma opção é conhecido como o preço de exercício. Quando uma opção de compra é exercida, o proprietário (comprador) paga pela ação o preço de exercício. Quando uma opção de venda é exercida, o proprietário (vendedor) recebe pelas ações o preço de exercício. A data após a qual a opção deixa de existir corresponde à data de exercício
3.2 MODALIDADES E TIPOS DE OPÇÕES
 No mercado de opções de ações da BM&F/BOVESPA existem duas modalidades:
 Opções americanas: podem ser exercidas a qualquer momento até a data de vencimento
Opções européias: só podem ser exercidas no dia do seu vencimento.
Há também no mercado de opções da BM&FBOVESPA dois tipos de opções de ações:
Opções de compra: conferem direito ao seu titular (detentor) de comprar ações de uma determinada empresa, em um preço pré-estabelecido, dentro de um período de tempo pré-acordado.
Opções de venda: conferem direito ao seu titular (detentor) de vender ações de uma determinada empresa, em um preço pré-estabelecido, dentro de um período de tempo pré-acordado.
Algumas vezes opções são chamadas pelos seus nomes em inglês. Opções de compra são chamadas de call (call options) e opções de venda são chamadas de put (put options).
Obviamente, para cada comprador de uma opção há um vendedor. Portanto, cuidado para não se confundir com as quatro situações abaixo, pois todas elas são possíveis!
a.             Compra de opções de compra
b.            Venda de opções de compra
c.             Compra de opções de venda
d.            Venda de opções de venda
3.2.1 Opções de Compra
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Isso significa que até uma data pré-determinada (ou, no caso de opções do tipo europeia, na data de vencimento da opção) você deverá decidir o destino das opções que possui: se vai exercer seu direito de compra ou não.
Caso decida exercer seus direitos, você deverá desembolsar o valor correspondente para a compra/venda do(s) lote(s) de ação (ões). Ao não exercer seu direito até a data de vencimento você perderá totalmente o valor gasto com opções compradas. Isso porque após o vencimento a opção simplesmente deixa de existir.
3.2.2 Opções de Venda
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Portanto, percebemos que a compra de opções confere um direito ao titular (comprador) e uma obrigação ao lançador (vendedor). E que na BM&FBOVESPA, na maioria das vezes, são negociadas opções de compra sobre ações do tipo americano – as quais podem ser exercidas a qualquer momento até a data de seu vencimento; enquanto que as opções de venda sobre ações negociadas nessa bolsa são do tipo europeu – que podem ser exercidas apenas na data de seu vencimento.
3.3 OPÇÕES TENDO COMO OBJETO AÇÕES
As opções, que são uma forma de derivativo, podem ter como objeto, ou seja, "derivar" de diversos tipos de ativos, tal como uma moeda estrangeira, por exemplo. No caso das opções negociadas na Bovespa, estas dão o direito ao seu titular de comprar ou de vender ações em uma data futura, ou seja, o ativo-objeto dessas opções são ações.
Quando o titular opta por comprar ou vender as ações como combinado, diz-se que o titular está exercendo a opção. Assim, o ato de exercer a opção é chamado de exercício. O preço de exercício, estabelecido anteriormente, pode também ser chamado de strike price. Como toda opção tem uma validade, caso o titular opte por não exercê-la, a opção expira, ou seja, perde a validade.
3.4 O MERCADO DE OPÇÕES EM BOLSA DE VALORES
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·                     Em bolsa, o contrato de opção é pré-definido e padronizado. Isso significa que tanto o preço-alvo quando a data de vencimento são fixos e não negociáveis.
·                     As opções são títulos escriturais negociados em bolsas por investidores que não se encontram fisicamente, ou seja, não sabem (nem precisam saber) quem é a contraparte. Devido aos parâmetros de negociação de opções serem padronizadas, compradores e vendedores sabem exatamente o que estão comprando e vendendo, respectivamente.
·                     Por ser negociadas livremente, o prêmio (preço) da opção varia por diversos fatores, entre eles a demanda, preço da ação relacionada, prazo de vencimento etc.
No Brasil, para padronizar as negociações do mercado de opções, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC determina uma lista de opções autorizadas para negociação. Estas opções são as únicas que estão disponíveis para negociação e elas definem o ativo (ação) associado e preço-alvo.
3.5 COMO OPERAR OPÇÕES
Opções são compradas e vendidas normalmente via home-broker de sua corretora.
(home-broker é um sistema oferecido por diversas companhias para conectar seus usuários ao pregão eletrônico no mercado de capitais. Usado como instrumento para negociação no mercado de capitais via internet, ele permite que sejam enviadas ordens de compra e venda através do site de uma corretora na internet.).
Para operar com opções você envia ordens no home-broker como se as opções fossem ações de empresas, exceto que as opções têm código de negociação diferente.
Algumas corretoras exigem alguns passos extras para habilitar-se a operar opções. Estes passos podem ser desde a assinatura de um termo de conhecimento do risco de se operar opções, até mesmo com a aplicação de testes de avaliação de conhecimento dos riscos.
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Com a conta habilitada para operar opções, o próximo passo é selecionar as opções que você quer operar.

3.6 SELECIONANDO OPÇÕES
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a.            A ação associada à opção;
b.            O preço-alvo da ação;
c.            A data de vencimento da opção.
Com estas informações em mãos, você pode consultar a lista de opções disponíveis para localizar o código da opção. Feito isso, basta utilizar este código no home-broker normalmente.
Ou seja, para comprar e vender opções você envia ordens de compra e venda das opções escolhidas normalmente, como faz com ações. O que muda é que você informa o código da opção.
Para ordens de compra e venda de opções você também terá que informar o preço limite, poderá utilizar ordens STOP. A diferença é que você especifica um código de opção, ao invés de códigos de ações.
3. 7 NEGOCIANDO OPÇÕES
 Este efeito nas negociações das opções é chamado alavancagem, que é a possibilidade de se controlar grandes quantias utilizando-se relativamente pouco capital.
Alavancagem é um dos principais fatores que atraem investidores para o mercado de opções. Os altos ganhos são atrativos e fazem os investidores menos preparados a se esquecer de que ela é uma faca de dois gumes: da mesma forma que permite ganhos elevados, ela pode levar tomar seu capital rapidamente – e é isso o que acontece na maioria das vezes.
Há, porém, outro fator de risco inerente a operação com opções. Este fator não é minimizado pela estratégia de não carregar as opções até a data do vencimento. Na verdade, não há nada que se possa fazer para diminuir este fator. Ele é muitas vezes ignorado ou até desconhecido por investidores iniciantes. Ele é silencioso e corrói valor das opções dia após dia. Trata-se do passar do tempo.
Isso acontece porque o comprador da opção tem a expectativa de que a ação vai valer mais que o preço-alvo da opção na data do vencimento, para que ele obtenha lucro na operação.
No entanto, ao passar uma semana sem ocorra progresso no preço da ação, fica cada vez mais difícil para ação alcançar o preço-alvo da opção.
Quanto mais o tempo passa e a ação permanece no mesmo preço, mas difícil fica para que ela obtenha a valorização. Ou seja, fica cada vez mais difícil para a ação alcançar o preço-alvo da opção, que, por isso, se desvaloriza.
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O efeito do tempo é mais facilmente percebido e gerenciado quando se compreende o mecanismo de formação de preços das opções.
3.8 PRECIFICAÇÃO DE OPÇÕES – COMO SÃO FORMADOS OS PREÇOS DAS OPÇÕES.
Para entender o mecanismo de precificação de opções, é preciso compreender que o valor (prêmio) das opções se divide em duas partes: o valor intrínseco e o valor extrínseco.
a.            Valor intrínseco é o valor que leva a cotação atual da ação ao preço-alvo da opção.
b.            Valor extrínseco representa todos os fatores que não dependem do preço da ação associada à opção. Por exemplo, o potencial de valorização da opção, expectativas dos investidores etc. O valor extrínseco também é conhecido como valor no tempo.
Se o valor de uma ação é menor que o preço-alvo de uma opção, então o valor intrínseco da opções é zero. Assim, o valor da opção se compõe apenas de valor no tempo e da expectativa de valorização da ação.
Note que esta discussão sobre precificação opções, valor intrínseco e extrínseco é apenas explicação teórica sobre como se forma os preços de opções. Na prática, você encontrará apenas o preço “fechado” da opção no home-broker de sua corretora.
3.9 LANÇAMENTO DE OPÇÕES
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Isso responde uma das principais dúvidas de iniciantes no mercado de opções: de onde vêm as opções de ações?
Por exemplo, se você possui 100 ações da companhia Xyz S.A., você pode fazer o lançamento opções com a venda de 100 opções de compra desta ação.
O valor apurado nesta venda entra em sua conta na corretora imediatamente, e pode ser utilizado sem restrição. Porém, as 100 ações que você possui serão bloqueadas para negociação pela sua corretora. Afinal elas são a garantia de que você poderá honrar o compromisso de entregar ações associadas às opções vendidas, caso elas sejam exercidas.
Lembrando que, se até o vencimento (ou no vencimento, no caso de opções europeias), o comprador decidir exercer o direito adquirido com as opções, então você terá que entregar suas ações pelo preço-alvo da opção que você vendeu.
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Isso nos leva aos três principais tipos de lançamento de opções que podem ser feitos: o lançamento coberto por ações, por opções, ou o lançamento de opções descoberto.
3.9.1 Lançamento de Opções Coberto por Ações
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No exemplo acima da empresa Xyz S.A., as 100 ações em carteira são a garantia das opções. Caso estas sejam exercidas, então as ações terão que ser entregues pelo preço-alvo das opções.
3.9.2 Lançamento de Opções Coberto por Opções
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Caso você seja exercido nas opções lançadas, você deverá, também, exercer as opções que comprou. Assim você obtém as ações que serão entregues ao comprador das opções que você lançou.
Você deve estar se perguntando como é possível comprar opções e depois lançar (vender) outras opções de uma mesma ação? Ao fazer isso não se estará fazendo uma simples operação “à seco”?
Acontece que opções têm séries com datas de vencimento e preços-alvo diferentes. Muitos investidores montam intrincadas estratégias com opções envolvendo a compra de opções com um vencimento/preço-alvo e vendendo (lançando) outras com vencimentos/preços-alvo diferentes. Como opções variam de forma diferente de acordo com seu prazo/preço-alvo, a diferença de variação entre as opções compradas e vendidas é o lucro (ou prejuízo) do investidor.
 3.9.3 Lançamento Descoberto de Opções
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Caso as opções vendidas se valorizem acima do preço vendido, o investidor tem prejuízo na operação.
Como ações e opções podem subir indefinidamente, o prejuízo do investidor também é teoricamente infinito, o que pode levar a perdas muito maiores do que o capital investido. Somando a isso a volatilidade das opções, então há a possibilidade de que essas perdas aconteçam muito rapidamente.
Como vemos, o lançamento descoberto de opções é uma operação de altíssimo risco, que é evitada até mesmo por investidor profissionais.
Devido a possibilidade de perdas infinitas, as corretoras normalmente limitam via conta margem – ou nem mesmo autorizam – este tipo de operação.
 
4 CONCLUSÃO
 O mercado de opções funciona como uma ferramenta de gerenciamento de risco, um instrumento de hedge (proteção). Como o nome diz, é uma opção oferecida pelo mercado para se negociar direitos de compra ou venda de um determinado lote de ações com preços e prazos de exercício preestabelecidos em um contrato.
A grosso modo, é uma espécie de financiamento para que, frente às incertezas inerentes ao mercado de ações, o investidor possa limitar o risco do seu portfólio em caso, por exemplo, de mudança inesperada no preço da ação. Pelo direito de compra ou venda o titular de uma opção paga um prêmio, podendo exercê-lo até a data do vencimento ou revendê-lo ao mercado.
As opções também são usadas para aumentar o potencial de ganho, diminuir os custos de transação além de indicar a volatilidade do preço dos papéis no mercado à vista. Quem escolhe apostar nas opções espera beneficiar-se de uma elevação no preço da ação com a conseqüente valorização do prêmio.
Para alguns investidores ainda, as opções servem como alavancagem, já que podem aumentar o retorno potencial sobre um investimento não sendo necessário aumentar o montante do capital investido. Isso é possível com opções porque o capital investido inicialmente para comprar uma opção é relativamente pequeno se comparado ao ganho.
Exemplo: Suponha-se que uma companhia brasileira deva pagar US$ 1 milhão a um determinado fornecedor estrangeiro dentro de três meses. Supondo uma taxa de câmbio hoje, em torno de R$ 1,67, a empresa gastaria mais de R$ 1,67 milhão. Se a taxa de câmbio, no entanto, aumentar 10% em três meses, a companhia terá que desembolsar um montante ainda maior. Para proteger-se desse risco cambial, a empresa que, no caso, seria o hedger da operação, pode recorrer ao mercado de opções para transferir o risco a outro participante disposto a assumi-lo, o especulador, cujo interesse será realizar um ganho substancial em sua posição.

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