terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Direto do trabalho e inclusão social. Ética, sustentabilidade e responsabilidade social da empresa empregadora.

As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas a pura e exclusiva maximização do lucro e também impulsionou o Direito do Trabalho, que desde o seu nascimento, teve como objetivo mudar os usos e costumes. Alessandro da Silva e Marcos Neves Fava comentam que "o direito do trabalho insere regras não aplicadas espontaneamente pela sociedade". Em análise mais ampla, faz analogia com o desenvolvimento do Direito Civil, afirmando que "o Direito do Trabalho objetiva a transformação da realidade, compensando desigualdades econômicas com desigualdades jurídicas" e as organizações empresarias e não-empresariais têm que acompanhar, estimular e aplicar estas mudanças, pois há uma nova perspectiva visionária. No século XXI, rege uma dinâmica diferente para se adequar as realidades conceituais e humanas; mas, nada será possível se não houver uma relação harmoniosa entre o Direito do Trabalho e das organizações empregatícias de princípios e ações nos campos éticos e sustentáveis tendo como processo motivador a responsabilidade social .
No campo da inclusão social, o Direito do trabalho oportuniza uma resposta na celeridade, legalidade e prática nos processos que se move na organização é a aplicação da gestão nos negócios se traduz como um compromisso ético voltado para a criação de valores para todos os públicos com os quais a empresa se relaciona: clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, acionistas, governo e meio ambiente. A responsabilidade social esta em consonância com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e a sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, contudo por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado e evolutivo. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a precaução de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
A ética é um tema que nos últimos anos vem ganhando mais ênfase para discussão nas empresas, universidades, órgãos públicos, organizações não governamentais e meios de comunicação no Brasil. Este fato deve-se principalmente ás mudanças estimuladas pela globalização, da abertura econômica, dos processos de democratização da tecnologia e na informação e do procedimento de amadurecimento dos consumidores, que impulsionam uma maior fiscalização e exigência da sociedade com relação a atuação das organizações.
As transparências nos princípios organizacionais e a conduta socialmente tornam-se mais do que diferencial são fatores determinantes para sobrevivências das organizações no mercado e para uma imagem institucional positiva mais para isso tudo ter uma perspectiva evolutiva, tanto as empresas e o judiciário, entenda-se o Direto do trabalho, têm que estar em reciprocidade para concretizar transformações para assim beneficiar a todos sem abandonar as suas funcionalidades existenciais.  

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