quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Elogio e Critica : Competência dos Lideres

O bom líder muda o estilo consoante, entre outras coisas, a competência individual do liderado. Contudo, as competências do líder vão, também, no sentido de dar opinião aos liderados. É deste modo que se torna necessário elogiar os subordinados pelas tarefas realizadas com sucesso, pelas idéias inovadoras que apresentam bem como criticá‐los de um modo assertivo, objetivos e direcionado para o erro, para que percebam a razão da repreensão.


O elogio deve ser adequado à tarefa. Não deve ser desproporcionado, ou exagerado, porque pode levar a uma interpretação errada, como por exemplo, a ironia, a falsidade ou a hipocrisia..


 O elogio deve também ser oportuno, ocorrendo no momento em que a pessoa mais precisa. Deve ser dado no momento certo, e não constantemente, para não cair na vulgaridade. Deve ser sincero e honesto. Não deve ser interesseiro ou manipulador. O bom elogio serve para dar satisfação ao outro, é desinteressado.


A crítica: Pode ser desagradável criticar alguém que se esforçou por obter um resultado. Contudo, se não se criticar, corre‐se o risco de que o erro se repita, porque o sujeito irá pensar que tem agido como é esperado.


A crítica pode, então, dividir‐se em dois tipos: destrutiva e construtiva. A destrutiva tem os objetivos de menosprezar o outro, mostrando a pseudo‐superioridade de quem crítica.


O bom líder sabe que os “objetivos essenciais da repreensão não é castigar, mas ajudar as pessoas a proceder melhor e a desenvolver a sua autonomia” (Estanqueiro, 1992). Para isto será necessário criticar moderada e delicadamente. A repreensão não deve ter como objetivos a humilhação ou o insulto.


É de extrema importância que se equilibre, na crítica, a dureza com o erro e a assertividade para com a pessoa que cometeu o erro, equilibrando‐se a forma da crítica, com o seu conteúdo. Os objetivos é levar a pessoa a sentir‐se mal relativamente ao erro, mas não relativamente a si mesma.


Também o comportamento não verbal pode ser bastante significativo na repreensão: um olhar desaprovador ou o silêncio. Porém, a repreensão é mais eficaz se for feita com palavras. Não será necessário “dar um sermão”, talvez seja preferível falar pouco e durante pouco tempo, mas ser específico, claro e objetivo: A crítica deverá ser oportuna, surgindo prontamente no momento do erro. Se usarmos repreensões contínuas e pouco específicas, podemos provocar no sujeito respostas que visam estratégias defensivas. Uma pessoa inexperiente e insegura precisará mais de orientação e apoio, do que de repreensão.


…criticar usando técnicas assertivas…


{Estabelecer uma boa compreensão do processo de decisão


{Tentar resolver o diferendo em privado


{Evitar que os contenciosos se acumulem


{Ser concreto e preciso, descrever os fatos


{Fazer uma queixa de cada vez


{Não pedir desculpa, já que ninguém é culpado por ter uma repreensão a fazer


{Evitar afirmações como “sempre” e “nunca”


{Não exigir o impossível


{Realçar o lado positivo


{Sugerir uma solução que tenha em conta as várias partes envolvidas e que seja aceite por todos .



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