quarta-feira, 30 de novembro de 2011

1º FORUM TENDÊNCIAS E DESAFIOS EM GESTÃO DE PESSOAS

Primeiro Forum Tendências e Desafios em Gestão de Pessoas. O forum foi realizado às 20h do dia 08 de novembro do ano de 2011 no Campus Fratelli Vita do Centro Universitário Estácio da Bahia, tendo como principais palestrantes nada menos que a Sra. Ana Cláudia Athayde, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH-BA, Psicóloga e Psicoterapeuta, além de Professora Universitária e Sr. Marcelo Peixoto, diretor da Asap – Consultoria de Recrutamento e Seleção de Executivos.

A primeira palestra, proferida pela Sra. Ana Cláudia Athayde, teve como tema Coaching Sistêmico. Ana Cláudia inicia conceituando a palavra coaching, que vem do inglês coach, que é algo parecido com um técnico de futebol, um treinador. Em resumo, um líder. Em seguida, Ana Cláudia fala da metodologia e do propósito do Coaching Sistêmico, abordando os processos de ajuda; o caminho de desenvolvimento; o empoderamento (dar poder) e a transformação das crenças. Foi colocada situações que indicam necessidade de coaching, a ética do coaching, como confiança, poder, sucesso. A palestrante mostrou também as ferramentas do coaching sistêmico como a multidimensionalidade humana, a sincronicidade nos campos mórficos e o mapa das estratégias da personalidade e por fim as técnicas do coaching sistêmico.

O coaching sistêmico procura abordar e discutir os diversos relacionamentos, como lideranças, foco nos clientes e nos resultados, na motivação, no trabalho em equipe, no feedback, no desenvolvimento da carreira do profissional, conflitos de liderança, dentre outras abordagens.

“Todos os movimentos da vida são caminhos escolhidos pelo ser para o desenvolvimento do humano e da humanidade” como o se cuidar, meditar, são também outras abordagens do coaching sistêmico colocado por Ana Cláudia. Assim, finaliza magistralmente a palestrante sobre esse valoroso tema, tão essencial para a caminhada dos futuros gestores.

Ana Cláudia encerra sua participação no forum presenteando todos os estudantes presentes com um desconto mais que especial no congresso de RH que se iniciaria naquela mesma semana.

A segunda palestra da noite, proferida por Marcelo Peixoto, teve como tema Recrutamento e Seleção: a visão de um headhunter. Marcelo Peixoto parabeniza a todos os estudantes e professores, idealizadores daquele projeto e sobretudo pela organização e empenho de todos os envolvidos. Inicia sua exposição questionando acerca de porque terceirizar a captação de profissionais? Trás diversos motivos, dentre eles como uma forma de estratégia competitiva no mercado e a diminuição nos custos com contratação indevida. Marcelo fala da dinâmica do processo de Recrutamento e Seleção, inclusive trazendo novas informações acerca dos segmentos mais demandados, dentre eles estão as áreas de Óleo e Gás, Construção Civil, Petroquímica, TI e Telecomunicação. Colocou ainda sobre os profissionais mais demandados, que são Engenheiros (óleo e gás, eletrônicos e mecânicos); Controladoria; Segurança do Trabalho e Profissionais com Inglês. Este último foi bastante frisado pela sua extrema importância e alta demanda nos dias atuais. Marcelo trás também o que as organizações mais valorizam em processos seletivos, que são a formação; conhecimento em línguas; apresentação; foco em resultados e atitudes com energia, segurança, empatia e objetividade. Sobre esta última, Marcelo exemplifica com situações em que o recrutador, após um longo dia de trabalho, possivelmente não terá a mesma paciência com aqueles que sejam muito prolixos e pouco objetivos. Marcelo segue, enfocando a dinâmica de uma entrevista, enfatizando que as diferenças técnicas, nos dias atuais, não costumam ser muito expressivas e coloca o lado comportamental do candidato como um forte diferencial na hora da contratação. Marcelo expõe ainda sobre os principais erros cometidos numa entrevista, que são a postura, a apresentação, a pouca ou nenhuma preparação, a falta de objetividade e a linguagem empregada pelo candidato. Nesta última, Marcelo exemplifica com os casos dos candidatos que usam muita gíria e que certamente estes serão descartados numa seleção.

Marcelo termina sua exposição trazendo uma forte indagação, que servirá como uma reflexão a todos: “o que o mercado espera de mim?”

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